O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

sábado, 6 de setembro de 2014

Seleção Brasileira - Pós Copa 2014

Novo ciclo
BRASIL DE DUNGA VENCE A COLÔMBIA
 EM NOVA FASE

Cobrando falta: Neymar comemora seu gol junto com os novos parceiros da Seleção

A nova fase de Dunga como técnico da seleção brasileira só tem um jogo, mas o técnico já conseguiu ver algo que se tornou frequente na história recente da equipe nacional: se estiver difícil, Neymar resolve. Com um gol do camisa 10 em cobrança de falta, o time pentacampeão mundial bateu a Colômbia por 1 a 0 nesta sexta-feira (05), em Miami, no primeiro amistoso depois da Copa do Mundo de 2014.
Neymar marcou aos 38min do segundo tempo, quando a Colômbia estava com um homem a menos e fazia marcação eficiente sobre o Brasil. O time de Dunga tinha mais posse de bola, mas não conseguia ameaçar com frequência o gol defendido por Ospina.
Foi o nono gol de falta de Neymar na carreira. O camisa 10 tem 36 bolas nas redes em 54 jogos pela seleção brasileira. Aliás, também foi dele o primeiro gol da equipe nacional depois da Copa de 2010 (vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos).


Fases do jogo: Começou com marcação adiantada e pressão sobre a saída de bola a nova Era Dunga na seleção brasileira. O time comandado por ele tentou acuar a Colômbia desde o início do amistoso disputado nesta sexta-feira, em Miami.
Aliada a uma movimentação intensa dos jogadores de ataque, essa característica concentrou o jogo no campo de ataque da seleção brasileira no início do duelo. No entanto, o excesso de faltas e a ausência de criatividade da equipe canarinho impediram que houvesse chances claras de gol nos primeiros minutos.
A forte marcação dos colombianos irritou os brasileiros. Aos 21min, depois de o árbitro canadense David Gantar ter deixado de anotar uma infração sobre Neymar, a Colômbia teve um contragolpe pela esquerda. Quando a bola parou, os jogadores da seleção pentacampeã mundial reclamaram de forma efusiva.
Na segunda metade do primeiro tempo, a arbitragem ganhou destaque por dois motivos. Primeiramente aos 24min, quando Filipe Luís recebeu passe na esquerda em condição legal e bateu para o gol. Ospina desviou, e Diego Tardelli completou para as redes, mas o árbitro invalidou o lance alegando impedimento no início da jogada.
Depois, a arbitragem apareceu pelo excesso de cartões. Foram seis amarelos no primeiro tempo (quatro para a Colômbia e dois para o Brasil).
A distribuição de cartões continuou no segundo tempo. Neymar já havia perdido boa oportunidade aos 3min, mas o primeiro lance fundamental para a etapa final aconteceu no minuto seguinte, quando o camisa 10 foi empurrado por Cuadrado. O colombiano foi expulso.
Com um a menos, a Colômbia distribuiu seus jogadores em duas linhas de quatro e deu a bola para o Brasil. Mas a seleção de Dunga mostrou falta de criatividade mais uma vez, e as melhores chances (incluindo o gol) aconteceram em bolas paradas.
Chave do jogo: Neymar. Foi graças ao talento dele, numa cobrança de falta inspirada, que o jogo mudou. O Brasil criava pouco e não conseguia ameaçar com frequência o gol da Colômbia, mas o camisa 10 resolveu em cobrança de falta.
O melhor: Neymar. Tem sido até redundante falar do camisa 10 na história recente da seleção brasileira, mas foi ele novamente o destaque ofensivo da equipe nacional. Chamou faltas, tentou lances individuais e ainda anotou o gol que definiu o amistoso.
O pior: Cuadrado. O jogador colombiano havia feito grande Copa do Mundo, mas não repetiu o desempenho nesta sexta-feira. Além disso, foi expulso no segundo tempo e deixou a equipe dele com um homem a menos.
Toque dos técnicos: Antes do início do amistoso, Dunga ressaltou pelo menos duas vezes a diferença de tempo de trabalho entre Brasil e Colômbia. Contudo, o jogo não mostrou duas seleções em níveis tão distintos.
Dunga apostou num ataque com muita mobilidade, sobretudo no lado esquerdo. O problema é que faltou profundidade na seleção montada por ele no primeiro tempo, quando Neymar atuou muito longe do gol.
Jose Pekerman começou com a Colômbia num 4-2-3-1, mas mudou para um 4-4-1 em duas linhas de quatro depois que Cuadrado foi expulso. Se a estratégia da seleção dele já era baseada em contragolpes no primeiro tempo, isso ficou ainda mais claro na etapa final. Aí, contudo, faltou aos colombianos a velocidade que o Brasil mostrou.

Para lembrar:

Na faixa. Protagonistas de um dos lances mais marcantes da Copa de 2014, Neymar e Zuñiga se encontraram antes mesmo de a bola rolar. Os dois foram capitães de suas seleções nesta sexta-feira, se cumprimentaram no centro do campo e chegaram a trocar um abraço.
Lembrança dolorosa. Nas quartas de final da Copa de 2014, Zuñiga deu uma joelhada nas costas de Neymar em disputa de bola pelo alto. O Brasil venceu por 2 a 1 e se classificou para as semifinais, mas o Mundial acabou ali para o camisa 10, que sofreu fratura em uma vértebra. Thiago Silva, que era capitão do Brasil, chegou a dizer que a entrada de Zuñiga foi "covarde".
No hino. Os jogadores brasileiros mudaram o gesto durante a execução do hino nacional. Em vez do abraço que caracterizou a postura da seleção durante a Copa, os atletas comandados por Dunga colocaram a mão sobre o lado esquerdo do peito.
Estilo. No primeiro jogo de sua passagem anterior pelo comando da seleção, Dunga usou uma camisa azul listrada e deu a primeira amostra de um visual ousado, algo que marcou o ciclo – as roupas do técnico eram escolhidas pela filha dele, Gabriela, que é estilista. Nesta sexta-feira não houve nada disso: o técnico usou camisa branca, paletó preto e gravata azul marinho.
Oito anos depois. Gomes; Cicinho (Maicon), Lúcio, Juan (Alex) e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson (Dudu Cearense), Elano (Júlio Baptista) e Daniel Carvalho (Vagner Love); Robinho e Fred. A primeira passagem de Dunga pelo comando da seleção brasileira começou com esse time no dia 16 de agosto de 2006, num empate por 1 a 1 com a Noruega. Daniel Carvalho fez o gol, e Maicon e Robinho são os únicos jogadores que atuaram nas duas estreias do técnico.
Local. Depois do amistoso, a seleção brasileira seguirá nos Estados Unidos. O próximo compromisso do time de Dunga está agendado para 11 de setembro, em Nova Jersey, contra o Equador.
De placa. Foi difícil ver quais modificações foram feitas no intervalo do jogo. Afinal, a placa utilizada pelo quarto árbitro para anunciar as substituições de Brasil e Colômbia não funcionou.
Só deu Colômbia! Os colombianos dominaram a festa pré-jogo, o ambiente no estádio, a festa e os gritos nas arquibancadas. Teve até espaço para "Brasil, Colômbia és su papa", lembrando o grito argentino nos tempos de Copa.
História. O Brasil tem histórico extremamente favorável contra a Colômbia. Com o jogo desta sexta-feira, são 17 vitórias, oito empates e duas derrotas em 27 duelos. Para Dunga, porém, o triunfo teve sabor de redenção. Ele jamais havia vencido o rival sul-americano como técnico do Brasil (dois empates por 0 a 0 nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010).
Recorde. O amistoso entre Brasil e Colômbia teve 73.429 espectadores no SunLife Stadium, em Miami. Esse é o recorde de público da história da arena.

FICHA TÉCNICA

BRASIL X COLÔMBIA


Data: 05 de setembro de 2014, sexta-feira
Local: SunLife Stadium, em Miami (EUA)
Público: 73.429 pessoas
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Dave Gunter (Canadá)
Assistentes: Daniel Belleau e Philippe Briere
Cartões amarelos: Cuadrado (Colômbia), Ramires (Brasil), Carlos Sánchez (Colômbia), Luiz Gustavo (Brasil), Zuñiga (Colômbia), Valdés (Colômbia), Teófilo Gutiérrez (Colômbia)
Cartão vermelho: Cuadrado (Colômbia)
Gols: Neymar, aos 38min do segundo tempo

BRASIL: Jefferson; Maicon, Miranda, David Luiz (Marquinhos) e Filipe Luís; Luiz Gustavo (Elias), Ramires (Fernandinho), Willian (Éverton Ribeiro) e Oscar (Philippe Coutinho); Neymar e Diego Tardelli (Robinho).
Técnico: Dunga

COLÔMBIA: Ospina; Zúñiga (Mejía), Zapata, Valdés e Armero; Aldo Ramírez (Árias) e Carlos Sánchez (Ramos); Cuadrado, James Rodríguez (Falcao García) e Teófilo Gutiérrez (Bacca); Jackson Martínez (Guarín). 
Técnico: José Pekerman


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Campeonato Paraibano_FINAL_2° Jogo


Com a taça na mão
BOTAFOGO É BICAMPEÃO PARAIBANO - 2014

Com Globoesporte.com/pb

O último campeonato estadual do país chegou ao fim neste domingo. Depois de muita polêmica, confusão e até tragédias, o Campeonato Paraibano foi concluído quase dois meses depois do previsto. O título, ao menos, foi previsível. Time de maior investimento no Estado, o Botafogo-PB fez valer o favoritismo e conquistou o bicampeonato. Foi também a 27ª taça de sua história, o maior papão de títulos do futebol paraibano.
A conquista veio depois de um empate em 0 a 0 com o Campinense, no Estádio Amigão, em Campina Grande. O Belo, que tinha a imensa vantagem de poder perder por dois gols de diferença, pouco foi ameaçado pela Raposa, que parecia satisfeita com o papel de coadjuvante - ainda mais depois de ter garantido vaga na Série D, o maior objetivo rubro-negro no primeiro semestre.
Foi também o terceiro título da 'Era Marcelo Vilar' na Maravilha do Contorno, depois da conquista do Paraibano do ano passado e do Brasileiro da Série D.


Campinense se lança ao ataque mas não leva perigo
O jogo atrasou cerca de dez minutos por causa da presença de torcedores botafoguenses no Amigão, contrariando uma orientação do Ministério Público. A Polícia Militar ainda tentou retirar os torcedores alvinegros, mas um acordo entre os dois clubes possibilitou o início da partida.
Precisando do resultado, o Campinense entrou com uma formação mais ofensiva, com Rodrigo Dantas e Wanderley abertos pelas pontas e Valdo pelo meio. Já o Botafogo não mudou sua postura tática do jogo anterior. Apesar disso, os dois times tiveram dificuldade para encontrar o caminho do gol nos primeiros movimentos da partida.
Somente aos 11 minutos, a Raposa chegou com perigo na área botafoguense. Rodrigo Dantas recebeu na área, se livrou do marcador e chutou forte, mas bola passou por cima da meta defendida por Genivaldo. Em seguida, o time rubro-negro teve outra chance real de gol. Após cobrança de escanteio, Moacri subiu sozinho e cabeceou, mas a bola passou rente à trave alvinegra.
Com a vantagem construída no jogo da ida, o Belo procurou jogar na base do contra-ataque, para liquidar de vez com o Campinense. Em um deles, Ferreira subiu pela direita e tocou para Rafael Aidar, que foi desarmado pela zaga raposeira. A resposta da Raposa veio em seguida. Em nova cobrança de escanteio, Moacri cebeceou com perigo e quase abriu o placar. 
O Rubro-negro seguiu perseguindo o gol adversário. Aos 39 minutos, Wanderley cabeceou e Magno Alves evitou que a bola chegasse à meta de Genivaldo. O goleiro do Belo ainda seria exigido mais uma vez antes do intervalo para defender um chute fraco de Rodrigo Dantas.
Belo mantém proposta e conquista o bicampeonato
No segundo tempo, o panorama do jogo continuou o mesmo, com o Botafogo preocupando apenas em se defender. E o Campinense procurando espaços para abrir o placar. Na primeira investida, o time raposeiro chegou com Badé, que chutou e a zaga botou para escanteio.
O Belo fez sua primeira mudança na partida. Vilar tirou um atacante e botou outro, já que Thiaguinho entrou em lugar de Rafael Aidar. Na Raposa, Freitas trocou Marielson por Thiago Ferreira, tornando o time ainda mais ofensivo. Mas foi o Bota que quase marcou em um contra-ataque. O atacante Frontini recebeu na área, se livrou do adversário, e acertou a trave de Rodrigão, aos 14 minutos. Passado o susto, a equipe rubro-negra fez mais duas modificações: Leonardo Cipriano e Dudu Medeiros nos lugares de Rodrigo Dantas e William.
O tempo ia passando e a partida começou a ficar dramática. Leandro Cipriano recebeu de Dudu Medeiros e chutou rasteiro, assustando o goleiro Genivaldo, aos 23 minutos. Desestabilizado emocionalmente, o Campinense não teve forças para devolver a goleada por 3 a 0 do jogo de ida, e viu o Botafogo sair de campo com a taça do Campeonato Paraibano de 2014. 

CAMPINENSE 0 X 0 BOTAFOGO-PB
CAMPINENSE: Rodrigão, Tiago Araújo, Itallo, Moacri e Badé; Basílio, Marielson (Thiago Ferreira), Valdo e William (Dudu Medeiros); Rodrigo Dantas (Leonardo Cipriano) e Wanderley. 
Técnico:  Freitas Nascimento

BOTAFOGO: Genivaldo, Ferreira, Magno Alves, André Lima e Alex Cazumba; Zaquel (Hércules), Pio, Doda e Lenílson (Izaías); Rafael Aidar (Thiaguinho) e Frontini. 
Técnico: Marcelo Vilar
Local:  Estádio Amigão (Campina Grande)
Arbitragem:  Renan Roberto, auxiliado por Kildenn Tadeu e Oberto Santos
Cartões amarelos:  Rodrigo Dantas, Itallo(Campinense), Pio e Lenílson (Botafogo).

sábado, 28 de junho de 2014

Campeonato Paraibano_FINAIS_1° Jogo


Taça numa mão
BOTAFOGO-PB VENCE O CAMPINENSE POR 3 a 0
 E ENCAMINHA O BICAMPEONATO

Com Globoesporte.com/pb

Atual campeão paraibano, o Botafogo deu um passo gigantesco para conquistar o bicampeonato estadual. Na noite desta quarta-feira, no Estádio Almeidão, em João Pessoa, o Belo venceu o Campinense por 3 a 0 e agora pode perder até por dois gols de diferença no jogo da volta, domingo, no Estádio Amigão (em Campina Grande), que levantará a sua 27ª taça da história.
O time botafoguense praticamente construiu a vitória no primeiro tempo, quando marcou com Doda e depois com Pio, de pênalti. Na etapa final, Ferreira ampliou a vantagem, deixando o time muito próximo do segundo título consecutivo. 
A Raposa teve um jogador expulso ainda no primeiro tempo. E teve um gol anulado, depois que Wanderley foi pego em impedimento na hora do cabeceio. No jogo de volta, em Campina Grande, caberá à Raposa devolver o placar em casa se quiser conquistar o título.  
Belo começa arrasador e marca dois gols   
O clássico começou bastante movimentado. Mesmo jogando na casa do adversário, o Campinense até que começou melhor. Logo no primeiro minuto, Marielson foi ao ataque e cruzou para Wanderley cabecear com perigo. O goleiro Genivaldo fez bela defesa. A partir daí, o Botafogo passou a mandar nas ações dentro de campo e envolver a Raposa. 
Em boa jogada,  Lenílson passou a bola para Rafael Aidar. O atacante deu um corte no marcador e cruzou na área. Frontini ajeitou e tentou de  bicicleta, mas o chute saiu errado e foi para fora. Aos 15 minutos, o Bota quase marcou. Pio bateu falta perto da área e a bola passou raspando o ângulo direito de Ivan. Três minutos depois, o time pessoense abriu o placar. Após rebote da zaga rubro-negra, Doda pegou de primeira sem chances para o camisa 1 da Raposa. Fez um golaço.
O Campinense esboçou uma reação em seguida. Badé cruzou da esquerda e Wanderley cabeceou para fora. 
Mas o Bota respondeu com gol. Lenílson tocou para Ferreira. O lateral levantou na área e Edson Veneno botou a mão na bola. Pênalti. Pio bateu forte e ampliou em favor do time alvinegro.
No finalzinho do primeiro tempo, a situação da Raposa se complicou ainda mais. Edson Veneno fez falta violenta em Lenílson, agredindo o jogador com um chute nas costas do rival, e acabou sendo expulso.
 Bota marca mais um e encaminha o título   
Com um homem a mais em campo, o Botafogo manteve a mesma postura ofensiva do primeiro tempo. E sempre tentando bons chutes de fora da área. No primeiro lance, Pio avançou e chutou de longe. A bola foi no ângulo, mas Ivan espalmou para escanteio.
A Raposa procurava atacar, com Wanderley explorando as jogadas pela esquerda. Mas o Belo se fechava bem. Numa das investidas raposeiras, Lenílson pegou o rebote e tocou para Ferreira. O lateral avançou e tocou na saída de Ivan, aos 22 minutos, fechando o placar.
O Belo ainda tentou transformar o placar em goleada. E teve chances para isso. Por duas vezes, Pio chutou e Ivan e fez belas defesas.

VEJA ANÁLISE DA PARTIDA AQUI:


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Campeonato Paraibano_Semifinais_2° Jogo

Nas finais 
BOTAFOGO-PB VENCE OUTRA VEZ O CSP
 E AGORA DISPUTA O BICAMPEONATO

Com Globoesoprte.com/pb
Doda e Rafael Aydar comemoram a vitória do Belo que leva o time a disputar outra vez o Bi estadual

Mesmo sem jogar bem, mas empurrado pela força da torcida, o Botafogo-PB confirmou a vaga na final do Campeonato Paraibano. Na noite desta quarta-feira, o Belo venceu o CSP por 3 a 1, no Estádio Almeidão, no jogo de volta das semifinais. O time agora vai em busca do bicampeonato, já que conquistou a competição em 2013.
 O Bota entrou em campo com a vantagem do empate, já que havia vencido o duelo de ida por 2 a 1. Mesmo acomodado com a situação favorável, o time demonstrou sua superioridade técnica durante a partida. Os gols do Alvinegro da Maravilha do Contorno foram marcados por Doda, duas vezes, e Frontini. O CSP descontou com Carioca.
Com a classificação, o Botafogo já garantiu presença na Copa do Nordeste e Copa do Brasil de 2015. E como já tem vaga na Série C, quem se classificar para a final entre Auto Esporte e Campinense, na outra semifinal, já ficará automaticamente com vaga na Série D.   
Botafogo amplia vantagem no primeiro tempo   
Em desvantagem por ter perdido o jogo de ida, o CSP começou a partida dominando o Botafogo. Na primeira investida, Carioca avançou e chutou forte, mas a bola saiu à direita da trave de Genivaldo.
Aos 19 minutos, o Tigre chegou novamente com perigo ao ataque. Desta vez, o atacante Soares acertou uma bomba de fora da área e quase abriu o placar. Depois do susto, o Belo acordou em campo e em menos de sete minutos marcou dois gols, para desespero do adversário.
O primeiro deles aconteceu aos 33 minutos, através do artilheiro Frontini. Após cobrança de falta de Alex Cazumba, o argentino meteu a cabeça, sem chances para o goleiro Ferreira. O segundo foi marcado por Doda, também de cabeça, aos 40 minutos. Frontini cruzou, Aidar ajeitou de cabeça e Doda, sozinho, também de cabeça empurrou para dentro do gol do CSP.    
CSP tenta reagir, mas Belo fica com a vaga   
O CSP voltou para o segundo tempo disposto a se manter vivo na luta pela classificação. E logo aos nove minutos, o time conseguiu diminuir o placar com um golaço de Carioca. O atacante recebeu passe e, de longe, acertou o gol de Genivaldo, que nada pôde fazer para evitar o golaço.
Motivado, o time alviceleste partiu em  busca do empate. E quase conseguiu aos 13 minutos. Jônatas levantou na área e Hélio Paraíba meteu de cabeça em gol. Atento, Genivaldo fez uma bela defesa. O Tigre persistia atrás da virada. Aos 21 minutos, Soares acertou a trave botafoguense.
Mesmo com o placar construído no primeiro tempo, o time comandado por Marcelo Vilar tratou de não dar nenhuma chance ao adversário. Isso porque, aos 38 minutos, Doda marcou o terceiro gol, o da consolidação da classificação para a final. Frontini invadiu a área e ficou de frente para o gol. Tinha a opção de chutar, mas preferiu passar para Doda, que com o gol escancarado ampliou.
Agora, o Belo vai aguardar o confronto do jogo entre Auto Esporte e Campinense, nesta quinta-feira, para conhecer o seu adversário da final. No jogo da ida, a Raposa venceu o Auto por 2  a 0 e se classifica até com derrota por um gol de diferença.
VEJA ANÁLISE DA PARTIDA EM:


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Campeonato Paraibano 2014_Semifinais_1° Jogo


Primeiro passo
BOTAFOGO-PB VENCE O CSP NA PRIMEIRA PARTIDA DAS SEMIFINAIS


Com Globoesporte.com/pb

O Botafogo-PB saiu na frente nas semifinais do Campeonato Paraibano. O Belo aproveitou quinze minutos de pane do time do CSP, no primeiro tempo, para marcar dois gols e sair com a vitória na primeira partida do mata-mata. O placar de 2 a 1 acabou deixando a disputa aberta para se conhecer o finalista.
Com um público pequeno no Almeidão, o Belo viu o CSP dominar a maior parte do jogo e transformar o goleiro Genivaldo no melhor jogador em campo. Mas, numa bobeira da zaga do Tigre, acabou sendo premiado com um pênalti de Alexandre em cima de Doda, convertido por Pio aos 27 minutos do primeiro tempo. Cinco minutos depois, Frontini fez o segundo. A pane do time celeste ainda permitiu o Botafogo ter outras chances de marcar no primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Tigre colocou os nervos no lugar e mais uma vez pressionou o Botafogo. E depois de tanto insistir, dessa vez acabou achando um golzinho no final da partida, através de Hélio Paraíba.
A decisão do finalista vai acontecer na quarta-feira, mais uma vez no Almeidão. O Botafogo tem a vantagem do empate. Já o CSP se classifica com uma vitória simples.
CSP domina, mas quem marca é o Botafogo
Para quem esperava que o Botafogo fosse tomar a iniciativa da partida desde o início acabou se surpreendendo. O CSP começou melhor a partida e chegou a dominar o adversário nos primeiros 20 minutos. O problema é que foi um domínio inócuo, sem ameaçar o gol de Genivaldo.
O Belo usou, então, o que tem de melhor: a paciência - o que, para muitos, passa a ideia de auto-suficiência. Mas o fato é que na primeira jogada bem tramada do time alvinegro, saiu o gol. Num grande lançamento de Frontini, Doda entrou livre na área e, na hora de concluir, foi derrubado por Alexandre. Pênalti claro. A cobrança foi de Pio. Precisa, longe do alcance de Ferreira. Mesmo sem merecer, o Belo abria o placar no Almeidão.
A partir daí, no entanto, o CSP se perdeu. E o que se viu nos minutos seguintes foi um verdadeiro bombardeio na área do Tigre. Aos 32, Rafael Aidar achou Frontini na área. O argentino mergulhou e marcou o segundo.
O Botafogo só não saiu com uma goleada no primeiro tempo porque Luís Paulo salvou em cima da linha outra cabeçada de Frontini. E, logo depois, Rafael Aidar não conseguiu concluir o cruzamento de Alex Cazumba.
A melhor chance do CSP caiu nos pés do artilheiro Soares. Numa bobeada da defesa botafoguense, a bola sobrou limpa para o camisa 9 do Tigre. A finalização parou numa grande defesa de Genivaldo, aos 43 minutos.
Tigre continua no ataque e acha golzinho no fim
O segundo tempo começou obedecendo o mesmo script do primeiro: o CSP rondando a área do Botafogo. Dessa vez, com mais objetividade. Aí, foi a vez do goleiro Genivaldo, que já tinha feito um bom primeiro tempo, se transformar no melhor jogador em campo.
Quando a bola passou pelo Paredão, a trave acabou parando o chute de Soares, aos 8 minutos.
Aliás, o camisa 9 do Tigre continuou travando um duelo à parte com Genivaldo. Em pelo menos três oportunidades, aos 30, 34 e 40 minutos, os dois estiveram frente a frente, sempre com o Paredão levando a melhor.
Se não conseguiu marcar, Soares teve a inteligência de criar a jogada do gol do Tigre. Foi aos 43, depois que ele recebeu lançamento de Léo Carioca. Dessa vez, ao invés de chutar, ele passou para Hélio Paraíba, que tinha acabado de entrar no lugar de Leandro. Hélio só teve o trabalho de tocar para as redes.
Gol que fez justiça à atuação do CSP, melhor em campo na maior parte do jogo. E que deixa a semifinal completamente aberta para ser decidida na próxima quarta-feira.

A OUTRA SEMIFINAL

O Campinense fez valer o mando de campo e venceu o Auto Esporte por 2 a 0, neste domingo, no Estádio Amigão, em Campina Grande na primeira partida das semifinais do Campeonato Paraibano. Badé, de pênalti, e Itallo, marcaram os gols do time rubro-negro no segundo tempo.
Com o resultado, a Raposa agora pode perder até por um gol de diferença, na próxima quinta-feira, para garantir a vaga na final do Campeonato Paraibano. Já pelo Auto Esporte, o time se classificará para a final em caso de vitória pelo mesmo placar ou mais gols no Almeidão.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Campeonato Brasileiro_Série C_Primeira fase_6ª RODADA_Botafogo-PB


Derrota feia
BOTAFOGO-PB É GOLEADO POR 4 a 1,
MAS CONTINUA VICE-LÍDER DO GRUPO A

Com Globoesporte.com/pb
Jogadores do Cuiabá comemoram goleada inesperada sobre o Botafogo em pleno Almeidão

O Cuiabá não marcava um gol sequer há três partidas. O Botafogo-PB, por sua vez, vinha invicto na Série C e com um retrospecto amplamente favorável jogando na Paraíba, onde só perdeu duas vezes em 2014. Tudo isso, no entanto, não foi capaz de parar o Dourado. Com uma atuação impecável, especialmente de Eder Sciola, o time mato-grossense goleou o campeão da Série D por 4 a 1 e, de quebra, entrou para o G-4 do Grupo A.
 A derrota só não trouxe maiores consequências para o Botafogo porque os resultados da rodada ajudaram e o time segue na zona de classificação. Mas acendeu o sinal de alerta na Maravilha do Contorno para as finais do Campeonato Paraibano e também para a retomada da Série C, após a Copa do Mundo.
Cuiabá encontra o mapa da mina
Pressionado pelas quatro partidas sem vitória na Série C, o Cuiabá começou a partida disposto a surpreender o Botafogo-PB. E logo encontrou o mapa da mina: a ala esquerda. Aproveitando o fato da falta de ritmo do lateral direito Toninho, que fora confirmado minutos antes da partida no lugar do titular Ferreira, o Cuiabá marcou logo dois gols no primeiro tempo.
Aos 19, Gilsinho lançou Ruan, que cruzou na medida para Eder Sciola só tocar para as redes de Genivaldo. E, aos 27, com os mesmos personagens em ação: de Ruan para Eder, e novamente o Cuiabá chegava ao gol, que praticamente definiu a partida.
Na tentativa de reorganizar o time botafoguense, o técnico Marcelo Vilar tirou Toninho e colocou o volante Izaías. Até que deu certo. O time paraibano melhorou e até teve chance de marcar. Primeiro aos 35, com Lenílson, que soltou a bomba para grande defesa de William Alves. Depois, aos 42, André Lima teve a chance de diminuir após falta cobrada por Pio.
Goleada com um a menos
A reação do Botafogo-PB nos últimos 15 minutos do primeiro tempo deu a falsa impressão de que o time paraibano poderia ameaçar a vitória do Dourado. Engano. E os mato-grossenses trataram logo de esfriar o ânimo do adversário com um gol logo aos 2 minutos. E de novo com ele, Eder Sciola, o nome da partida.. Dessa vez, ele aproveitou uma falta cobrada por Gilsinho e fez de cabeça.
O lance que poderia mudar a história do jogo veio cinco minutos depois. Bosco, que já tinha o cartão amarelo, fez falta dura e acabou expulso. Na cobrança, Pio soltou a bomba e no rebote do goleiro Willian Alves, saiu o gol botafoguense, marcado por Izaías.
A torcida que já estava deixando o Almeidão voltou a acreditar na reação. Frontini, de fora de área, quase marca aos 11. Ao invés disso, quem voltou a balançar as redes foi o Cuiabá. E com um golaço de Gilsinho. Ele soltou a bomba no ângulo de Genivaldo e marcou o quarto gol aos 15 minutos.
A partir daí, o Botafogo seguiu pressionando - mais por uma obrigação protocolar do que propriamente com o pensamento de reagir. Já o Cuiabá, explorando os contra-ataques, também deve chances de marcar. Na melhor delas, aos 26, Genivaldo salvou um chute de Moisés à queima-roupa.
No mais, a vitória do Cuiabá foi justa e mostrou que nada está definido no Grupo A.
VER ANÁLISE DA PARTIDA EM:


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Campeonato Brasileiro_Série C_Primeira Fase_5ª RODADA_Botafogo-PB


Na força e na garra
BOTAFOGO EMPATA COM PAYSANDU FORA DE CASA 
E CONTINUA VICE-LÍDER




Técnico Marcelo Vilar satisfeito com  o elenco do Belo
Um show de gols perdidos. Paysandu e Botafogo-PB ficaram no 1 a 1 neste domingo, dia 25, no encerramento da quinta rodada da Série C do Brasileiro. O resultado manteve as duas equipes no G-4 do Grupo A, com o Belo na vice-liderança e o Papão na terceira colocação. O confronto aconteceu no Maximino Porpino, em Castanhal, de portões fechados, em cumprimento a punição imposta aos paraenses pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O primeiro tempo foi estilo “ataque contra defesa”, mas o Paysandu não conseguiu traduzir em gols. Já a etapa complementar apresentou maior equilíbrio. Lima abriu o marcador e Lúcio Curió deixou tudo igual ao aproveitar uma falha de Paulo Rafael. Papão e Belo voltam a campo pela Série C no próximo final de semana. Os bicolores terão o Fortaleza no sábado e os Alvinegros jogam no domingo, contra o Cuiabá.
O jogo   
Mais organizado em campo, o Paysandu começou pressionando os reservas do Botafogo-PB, mas encontrou dificuldade para encaixar o último passe no começo do jogo. Somente depois dos 15 minutos, a equipe de Belém ajustou o meio-campo, passou a arriscar de longa distância e tocar a bola. Foi assim que conseguiu acertar a trave com Rafael Tavares que, em seguida, quase abre o marcador num chute que passou raspando a trave.
Os paraibanos, então, resolveram apostar nos contra-ataques e nas bolas paradas. Ainda assim, Paulo Rafael teve pouco trabalho e foi exigido em apenas uma boa chegada do Bofatogo-PB, com o lateral Nego. Depois disso, apenas lampejos alvinegros e chances desperdiçadas pelos bicolores.
Na volta para o segundo tempo, Mazola Junior e Marcelo Villar não fizeram nenhuma alteração de jogadores, mas o Botafogo-PB já mostrava alguma mudança tática, com a marcação mais adiantada. Genivaldo, dono de boas defesas na etapa inicial, voltou a aparecer positivamente ao evitar um gol de bicicleta de Ruan, se tornando um dos melhores em campo.
Depois dos 20 minutos, o alvinegro conseguiu chegar perigosamente em três oportunidades e também pecou na finalização. Mazola foi para o tudo ou nada depois que colocou mais um atacante e tirou um lateral. A persistência se transformou em gol somente aos 24 minutos com Lima, num lance tipicamente de matador. Lúcio Curió ainda teve tempo de empatar numa falha grotesca de Paulo Rafael.  
LEIA ANÁLISE DA PARTIDA EM:


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Campeonato Brasileiro, Série C_1ª Fase_4ª RODADA_Botafogo-PB


Vitória de grupo
BOTAFOGO-PB VENCE CRB E SE FIRMA
 NO G4 DA SÉRIE C

Com Globoesporte.com/pb
Genivaldo, mais uma vez, o nome do jogo, afasta o perigo para o Belo e ainda arma jogada do gol da vitória

Não foi fácil. Foi a duras penas. Mas depois de tomar muito sufoco no primeiro tempo, o Botafogo-PB marcou duas vezes na segunda etapa e venceu o CRB por 2 a 0 no Estádio Almeidão na noite deste sábado. A partida foi válida pela quarta rodada da Série C do Brasileiro e colocou os paraibanos na vice-liderança do Grupo A. Já os alagoanos caíram para a zona de rebaixamento e podem terminar a rodada na lanterna.
A vitória do Botafogo-PB pode ser colocada muito na conta do goleiro Genivaldo. Foram pelo menos seis grandes defesas, que mantiveram o time alvinegro vivo na partida. E com gols de Valter e Chapinha, o Belo manteve sua invencibilidade e garantiu a permanência no G-4 da chave.
O Botafogo-PB volta a campo no próximo domingo, quando encara o Paysandu no Estádio Modelão. Já o CRB joga um dia antes, também fora de casa, contra o Fortaleza.
CRB pressiona, mas Genivaldo salva o Botafogo-PB
Quem esperava um Botafogo-PB aproveitando o fator casa e indo para cima do CRB, se surpreendeu. O CRB foi quem pressionou e só não conseguiu balançar as redes alvinegras graças a uma bela atuação do goleiro Genivaldo. Logo aos sete minutos, o arqueiro do time paraibano fez duas grandes defesas seguidas: a primeira em finalização de Marcelo Macedo e a segunda em chute de Alex Willian. O mesmo Alex voltou a dar trabalho para Genivaldo sete minutos mais tarde, com um chute colocado, que o goleiro espalmou para escanteio.
O CRB pressionava e a situação só piorava para o Botafogo-PB, que perdeu Ferreira e Cléo, contundidos. O Alvinegro escapava de sofrer o gol e, aos 27, deu um susto no time alagoano. Lenílson cruzou na medida para Frontini cabecear e carimbar o poste do goleiro Júlio César.
E antes do apito final da primeira etapa, ainda houve tempo para Genivaldo fazer mais uma defesaça e salvar o Botafogo-PB pela terceira vez. Glaydson bateu com estilo, colocado, mas o camisa 1 alvinegro se esticou todo e tocou de ponta de dedo, mandando para escanteio.
Genivaldo se mantém intransponível e ataque funciona
O Botafogo-PB voltou para o segundo tempo arriscando tudo. O técnico Marcelo Vilar queimou a última substituição a que tinha direito, tirando o volante Hércules, colocou o meia Chapinha e mandou o time à frente. E logo no primeiro minuto, os donos da casa abriram o placar. Em um lance polêmico, o goleiro Júlio César saiu para agarrar uma bola cruzada na área, mas caiu e deu rebote. O zagueiro Valter aproveitou a sobra e mandou para as redes. Os jogadores do CRB ficaram reclamando de falta no arqueiro alvirrubro.
O jogo passou a ser franco. Lá e cá. Aos oito minutos, Genivaldo fez mais uma grande defesa em cabeceada de Gabriel e, logo em seguida, Leomir acertou um chutaço na trave de Júlio César. O técnico Eduardo Souza começou a mexer no time e o CRB partiu para cima. Aos 25, o goleiro do Botafogo-PB mostrou mais uma vez por que é chamado de Paredão pela torcida e defendeu um chutaço de Marcelo Macedo.

Aos 36, o zagueiro Magno Alves recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Botafogo-PB com um a menos em campo. O CRB foi ainda mais para cima. Os alvirrubros persistiam no ataque, em busca do gol de empate, e os alvinegros tentavam administrar a posse de bola e aproveitar as oportunidades de contra-ataques. E foi num desses contragolpes que os donos da casa definiram a partida. O goleiro Júlio César foi para a área numa jogada de escanteio, mas a bola ficou com Genivaldo, que lançou para Lúcio Curió. O atacante tocou para Chapinha, que avançou e chutou para o gol vazio, ampliando para 2 a 0, fechando o placar e fazendo a torcida alvinegra explodir de vez nas arquibancadas.
VEJA ANÁLISE DA PARTIDA EM:

domingo, 11 de maio de 2014

Campeonato Brasileiro, Série C_1ª Fase_3ª RODADA_Botafogo-PB


Sabor de derrota
BOTAFOGO-PB APENAS EMPATA EM CASA CONTRA O SALGUEIRO-PE


Com Globoesporte.com/pb
Goleiro do Salgueiro, Luciano, se esforça mas não consegue salvar o gol de Frontini, que abriu o placar da partida

O Botafogo-PB recebeu o Salgueiro na noite deste sábado no Estádio Almeidão, em partida válida pela Série C do Campeonato Brasileiro. Invicto na competição, o time da casa queria somar mais três pontos para ficar entre os líderes do Grupo A. Mas teve que suar para conseguir arrancar um empate contra o Carcará do Sertão. O Belo saiu na frente ainda no primeiro tempo, mas o time pernambucano dominou o jogo e no segundo tempo conseguiu a virada. Porém, no último minuto, Pio acertou uma bela cobrança de falta e deixou tudo igual no Almeidão: Botafogo-PB 2 x 2 Salgueiro.
O primeiro gol do jogo foi do atacante Frontini. Kanu e Fabrício Ceará viraram para o visitante e no último minuto Pio empatou a partida. Com o resultado, o Botafogo chega aos cinco pontos e permanece invicto na Série C. Já o Salgueiro, continua sem vencer na competição, mas soma seu primeiro ponto. Na próxima rodada, o Belo recebe o CRB no Almeidão, enquanto o Salgueiro encara o Paysandu, no Estádio Cornélio de Barros. 
Botafogo larga na frente, mas leva pressão
O jogo começou movimentado com as duas equipes tentando chegar ao ataque. E a primeira chance de gol foi do time da casa. O zagueiro André Lima recebeu um bom cruzamento de Pio, mas cabeceou para fora. Após o susto, o Salgueiro passou a dominar mais a partida e ter maior posse de bola. Mas quem balançou as redes primeiro foi o Botafogo-PB. Cléo Paraense recebeu um ótimo lançamento e, de bicicleta, tocou para Frontini. O camisa 9 só teve o trabalho de empurrar de cabeça a bola para o fundo do gol. 
Salgueiro volta com tudo, consegue a virada, mas leva gol no último minuto
Mesmo atrás do placar o Salgueiro não se abateu. Aos 20 minutos o Carcará do Sertão quase chega ao empate. Rodolfo Potiguar, de fora da área, acertou uma bomba no ângulo, mas o goleiro Genivaldo se esticou todo e conseguiu fazer uma linda defesa. E este não foi o único momento de perigo do time de Pernambuco. O visitante teve outras chances para empatar, mas não conseguia finalizar corretamente. Em um dos lances, o atacante Kanu ganhou da zaga botafoguense e cabeceou na trave. No rebote, a defesa afastou. E apesar da pressão do Salgueiro, o primeiro tempo terminou com vitória parcial do Belo.
Salgueiro volta com tudo, consegue a virada, mas leva gol no último minuto
Assim como terminou o primeiro tempo, começou o segundo: com o Salgueiro pressionando. Logo no primeiro minuto, o Carcará partiu para cima. Kanu foi lançado, mas na hora de finalizar se chocou com o goleiro Genivaldo, que ficou caído no gramado. O Bota só se defendia e tentava sair no contra-ataque, usando a velocidade do atacante Cléo Paraense. E foi justamente com o camisa 11, que o Belo desperdiçou uma boa chance de ampliar o placar. Aos 14 minutos ele foi lançado e partiu disparado, mas na hora da finalização caiu na área e ficou pedindo pênalti. O árbitro entendeu o lance como normal e mandou o jogo seguir.
O Belo não conseguia chegar com perigo na área adversária e tentava apenas se defender das investidas do Salgueiro. E o Carcará insistiu tanto que acabou recompensado. Aos 24 minutos, após cobrança de escanteio, Kanu subiu mais que todo mundo e cabeceou forte para o fundo das redes. O goleiro Genivaldo nada pôde fazer. Tudo igual no Almeidão. Assim que levou o gol, o técnico Marcelo Vilar mandou chamar o atacante Warley para entrar no Bota. E a substituição quase surtiu efeito. No seu primeiro lance, o jogador recebeu a bola e, com o goleiro já vencido, chutou para fora. Quase o segundo do time da casa. 
Mas quem marcou mesmo foi o visitante. Aos 37 minutos, Fabrício Ceará foi lançado dentro da área, ganhou da zaga botafoguense na corrida e, de pé direito, chutou alto para virar a partida. Com o resultado, o time de Pernambuco se fechou lá trás e passou a administrar o placar. E quando a vitória do Salgueiro parecia certa, veio o pé certeiro do volante Pio. Aos 49 minutos, o camisa 8 do Belo cobrou uma falta com maestria e deixou tudo igual no Almeidão, para delírio da torcida presente. E a partida terminou mesmo assim: Botafogo-PB 2 x 2 Salgueiro.
VEJA ANÁLISE DA PARTIDA EM: