O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

domingo, 29 de abril de 2012

Campeonato Paraibano - 2ª Fase

Segundo round
BOTAFOGO-PB VENCE O CAMPINENSE MAS DEIXA O ESTADUAL
Duelo duro em Campina Grande: Belo vence de 1 a 0, mas ficou fora do campeonato
O Botafogo-PB venceu o Campinense por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Estádio Amigão, em Campina Grande, mas, apesar da vitória, o time da Capital ficou pelo caminho no Campeonato Paraibano, já que precisava de um resultado com dois ou mais gols de diferença para se classificar.
Pelo fato de ter vencido o primeiro jogo por 3 a 2, no Estádio Almeidão, a Raposa entrou em campo podendo perder até por um gol de diferença. Só teve a sua classificação ameaçada aos 41 minutos da segunda etapa, quando o zagueiro Rogério cobrou falta com maestria no ângulo direito do goleiro Pantera e fez o único gol do clássico.
O Campinense, agora, enfrenta o Sousa em busca de se sagrar campeão paraibano de maneira antecipada, já que conquistou a fase inicial. A primeira partida entre as duas equipes será realizada nesta quarta-feira, às 20h15, no Estádio Marizão. O jogo da volta acontece no domingo, às 16h, no Amigão.
Botafogo melhor no primeiro tempo...mas faltou pontaria
A necessidade de vencer por dois gols de diferença para conseguir a classificação fez o Botafogo ir para cima desde o primeiro minuto, apostando principalmente nas voltas do lateral-direito Diego Pitbull e do atacante Edgard, que não atuaram em João Pessoa. Já o Campinense adotou a mesma postura que apresentou na primeira partida. Insistia em uma marcação forte no sistema defensivo e também nos contra-ataques puxados por Adriano Felício e Warley.
A primeira grande oportunidade botafoguense veio aos 4 minutos. Nino Paraíba apareceu bem no meio da área adversária, mas foi travado por Anderson Paulista no exato momento em que se preparava para finalizar. Logo depois, a Raposa deu o troco com Charles Vágner, que acertou um potente chute de média distância e exigiu uma boa defesa de Genivaldo. Foi um dos poucos suspiros do Campinense na etapa inicial.
Apesar de algumas boas chances criadas, o Belo só voltou a assustar de fato por volta dos 30 minutos. Na ocasião, o lateral-esquerdo Adriano Pereira, até então pouco acionado, chegou a linha de fundo e cruzou com eficiência para a grande área. A bola passou na frente de todo mundo e ninguém apareceu para completar. Aos 35 minutos, outro susto para a torcida rubro-negra. Nino Paraíba recebeu 'na medida' para abrir o marcador e isolou o chute.
Nos últimos dez minutos, o Campinense saiu mais para o jogo e passou a controlar melhor as ações. Apesar disso, chegou apenas em lances de bola parada, sempre com Renatinho Carioca. Em um deles, após escanteio cobrado pelo lateral-esquerdo raposeiro, a bola sobrou na área e o goleiro Genivaldo fez uma boa defesa.
Segundo tempo morno
Ao contrário do que se esperava, o segundo tempo foi marcado pela falta de produtividade das duas equipes. O Botafogo até se esforçava. Os jogadores demonstravam muita vontade. Mas não era o suficiente. Para se ter uma ideia, a primeira boa oportunidade só apareceu aos 18 minutos, e foi do Campinense, quando o atacante Anderson Oliveira soltou uma bomba de fora da área e a bola passou perto da trave do goleiro alvinegro.
Nem mesmo as entradas do atacante Cláudio e do lateral-direito Joílson, que, a princípio, serviriam para tornar o Botafogo mais ofensivo, trouxeram perigo ao rival. Pelo contrário. Aos 22 minutos, já era possível escutar os gritos da torcida da Raposa de “adeus, Belo”. Faltavam criatividade e paciência ao time botafoguense.
E foi preocupado justamente com esta falta de agressividade da equipe que o treinador Neto Maradona tentou a sua última cartada, aos 29 minutos. Trocou um atacante pelo outro. Colocou Erivelto na vaga de Edgard, que não foi bem em campo. Pouco adiantou. O panorama do duelo permaneceu o mesmo.
Aos 41 minutos, porém, o Bota colocou em xeque a classificação do Campinense. O zagueiro Rogério acertou uma bela cobrança de falta, no ângulo direito do goleiro Pantera, e colocou fogo nos momentos finais do clássico.
O coro de “adeus, Belo” iniciado pela torcida do Campinense ainda na metade do segundo tempo parecia prever o que aconteceria ao final da partida. O Botafogo deu adeus ao Campeonato Paraibano 2012. A Raposa segue viva e cada vez mais perto de conquistar o título estadual, algo que não acontece há quatro anos.

Campinense 0 x 1 Botafogo-PB
CAMPINENSE: Pantera, Breno, Ben-Hur e Diego Padilha; Mádson, Charles Vágner, Anderson Paulista, Adriano Felício (Sidnei) e Renatinho Carioca; Anderson Oliveira (Marquinhos Marabá) e Warley (Henrique)


BOTAFOGO: Genivaldo, Diego Pitbull, Rogério, Henrique e Adriano Pereira (Joílson); Diego Fernandes (Cláudio); Izaías, Nino Paraíba e Leomir; Edgard (Erivelto) e Jales
Técnico: Freitas NascimentoTécnico: Neto Maradona
Gol: Rogério, aos 41 minutos do 2º tempo
Cartões amarelos: Breno (Campinense). Diego Pitbull, Henrique, Izaías e Leomir (Botafogo)
Local: Estádio Amigão (Campina Grande); Competição: Campeonato Paraibano, segunda fase; Árbitro: Adalberto Moésia, auxiliado por Kildenn Tadeu e Broney Machado
SOUSA VENCE O TREZE NO AMIGÃO E PEGA O CAMPINENSE

O Treze não conseguiu segurar o Sousa no sábado, no Estádio Amigão, em Campina Grande, e acabou sendo eliminado do Campeonato Paraibano 2012. Com um contra-ataque mortal, o Dinossauro fez 3 a 1 no Galo e se classificou à final do cruzamento olímpico.
Antes da partida, na entrada das delegações no estádio, um verdadeiro clima de guerra. Integrantes da diretoria do Sousa foram barrados no portão de acesso e as equipes de segurança dos dois clubes trocaram empurrões.
Dentro de campo, o abafa do Treze não funcionou e as trocas rápidas de passes do alviverde foram mais eficientes.

Tanto que aos nove minutos, após bonita tabela, Esquerdinha deixou Eduardo Recife livre na área para abrir o placar: 1 a 0.
No minuto 34, o Sousa aproveitou rebote de escanteio e foi a vez de Camilo cruzar para Esquerdinha ampliar: 2 a 0.
A reposta do Galo veio no último lance da primeira etapa. Manu sofreu pênalti, que Vavá cobrou e fez 2 a 1.

No segundo tempo, os sertanejos precisaram de 19 minutos para liquidar a fatura. Em mais um contra-ataque mortal, Eduardo Recife disparou pela direita e tocou para Vitinho. O atacante bateu firme e fechou o placar: 3 a 1.
O Sousa, agora, vai fazer a final da segunda fase com o Campinense, que perdeu para o Botafogo-PB, também em casa, por 1 a 0, mas se classificou porque jogou podendo perder por até um gol de diferença.

Ficha técnica: Treze x Sousa

Data: 28/04/2012
Local: Estádio Governador Ernani Sátyro – “O Amigão”
Competição: Campeonato Paraibano – Semi-finais (2ª partida)
Arbitragem: José Renato (CBF/João Pessoa)
Auxiliares: Luis Felipe (CBF/João Pessoa) e Oberto Santos (CBF/Santa Rita)
Treze: Beto, Ferreira (Celso), Anderson, Saulo (Neto Maranhão) e Adalberto; Amaral Rosa, Carlos Alberto e Doda; Yerien (Márcio Carioca), Manu e Vavá.
Técnico: Marcelo Vilar
Sousa: Anderson, Eduardo Recife, Alisson, Aderaldo e Camilo; Xinho, Jeferson (Ivson), Misso e Willians; Vitinho e Esquerdinha (Juninho).
Técnico: Suélio Lacerda
Cartões amarelos: Xinho (S), Aderaldo (S), Amaral Rosa (T).
Gols: Eduardo Recife, Esquerdinha e Vitinho (Sousa). Vavá (Treze).


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Campeonato Paraibano - 2ª Fase


Primeiro round

CAMPINENSE VENCE O BOTAFOGO EM JOGO ELETRIZANTE


Apesar da derrota, a torcida do Belo lotou as arquibancas do Almeidão e fez uma festa há muito não vista no estádio
O Campinense veio à João Pessoa na noite desta quarta-feira (25), para a primeira partida das semifinais do Campeonato Paraibano 2012, e venceu o Botafogo-PB por 3 a 2. Os gols foram marcados por Warley (duas vezes), e Renatinho. Já no Bota, quem descontou foi Jales e Izaias. Com a vitória, o Rubro-negro quebra um tabu de 10 anos sem vencer o Botafogo-PB no Almeidão, em partidas válidas pelo estadual. A última vitória aconteceu no certame de 2002, quando a Raposa derrotou o Belo por 1 a 0, na 9ª rodada da segunda fase da competição.

O JOGO

O Botafogo-PB começou a partida com mais empenho, e partiu pra cima em busca de abrir o placar. Aos 12 minutos é a vez do Campinense partir para o ataque e chegar assustando a meta botafoguense. Em cobrança de falta, Renatinho chuta, mas Genivaldo defende, impedindo o gol da Raposa. Logo no lance seguinte Izaias sofre falta, Joilson vai para a cobrança e a defesa do Campinense se atrapalha, a bola sobra para Erivelto, que não aproveita a oportunidade e chuta pra fora. Aos 20 minutos mais uma falta para o Belo, Joilson vai para a cobrança mais uma vez, a bola cai na área, a defesa da Raposa rebate e ela acaba sobrando para Nino Paraíba, que dá um belo chute, mas acaba desviando em Chales Wagner. No lance, a torcida do Belo ficou pedindo pênalti, indicando que a bola teria batido no braço do jogador do Campinense, mas o árbitro Adalberto Moésia deu apenas escanteio.
A partida seguia bem aberta, com ambas equipes chegando com perigo. Aos 26 minutos, Nino Paraíba da um chutão em direção a área do goleiro Pantera, o arqueiro sai na bola para dividir com Jales e acaba sendo surpreendido e encoberto pela bola, mas Ben Hur aparece para salvar o que seria o primeiro gol da partida. Aos 32 minutos da etapa inicial Warley recebe a bola no setor direito, limpa do zagueiro Rogério, do Botafogo-PB, e chuta com categoria, no canto direito do goleiro Genivaldo, abrindo o placar para a Raposa no Almeidão.
O final da primeira etapa se aproximava com um jogo bem corrido. Aos 38 minutos, Joilson cobra escanteio e quase marca um gol olímpico, mas a bola bate no travessão. No decorrer do lance a bola sobra para Rogério , que não aproveita a oportunidade e chuta por cima da meta de Pantera. No último lance da etapa inicial, já nos acréscimos, falta na intermediária do Campinense. Joilson mais uma vez vai para a cobrança, todo o time do Belo entra na área, mas Moésia decide encerrar o primeiro tempo, sem sequer esperar a falta ser cobrada.
Na volta do intervalo o Botafogo-PB entra com mudanças, saem Diego e Erivelto, para a entrada de Ila e Cláudio. O Campinense entra na etapa complementar com todo o gás, e no primeiro minuto, a defesa do Bota falha, Adriano Felício fica cara a cara com Genivaldo e chuta, mas o goleiro do Belo acaba defendendo. Começa a chover no Almeidão e aos 13 minutos Adriano Felício invade a área pela esquerda, faz o passe para Warley, que só tem o trabalho de empurrar para o fundo das redes da meta de Genivaldo, ampliando o placar para a Raposa. Não deu nem tempo da torcida do rubro-negro terminar de fazer a festa pelo segundo gol, e Jales invade a área do Campinense pelo lado esquerdo e bate colocado, sem chances para o goleiro Pantera, diminuindo a vantagem do Campinense no placar.
Aos 24 minutos falta para o Campinense no setor direito de ataque. Renatinho cobra, a barreira do Belo abre e o goleiro Genivaldo não chega na bola, que balança as redes mais uma vez, sendo o terceiro gol da Raposa, 3 a 1 no placar. Freitas Nascimento faz uma alteração no time do Campinense, saindo Potita para a entrada de Anderson Oliveira. Aos 30 minutos de bola rolando no segundo tempo, falta para o Bota, Leomir cobra e Pantera acaba jogando para escanteio. Freitas mais uma vez mexe no time, Sidney entra no lugar de Adriano Felício. Com 36 minutos o lateral Joilson acaba se contundindo e tem que deixar o jogo, no lugar dele entra Odilon. O final da etapa complementar se aproximava e o Belo partia para o ataque, tentando pelo menos diminuir a vantagem da Raposa. Aos 37 minutos, Izaias na entrada da área e Pantera apenas assiste a bola entrar. Era o segundo gol do Botafogo-PB. No finalzinho do jogo o Bota ainda tentou o empate no chute de Nino Paraíba, na entrada da área, mas a bola acabou indo para fora. Após o lance não dá tempo para mais nada. Adalberto Moésia encerra a partida, com o placar de 3 a 2 para o Campinense.
Com o resultado o Campinense amplia sua vantagem, e pode perder até por um gol de diferença na partida de volta no próximo domingo (29), no Amigão, em Campina Grande. O detalhe é que durante todo o Campeonato Paraibano de 2012, a Raposa não perdeu nenhuma partida por mais de um gol de diferença.

- FICHA TÉCNICA -

Jogo: Botafogo-PB x Campinense
Data: 25/04/2012
Horário: 20h15
Local: Estádio Almeidão
Competição: Campeonato Paraibano 2012
Fase: Semifinal
Arbitragem: Adalberto Moésia/ Aldo Silva/ Michelson Nóbrega.


Botafogo-PB: Genivaldo, Joilson (Odilon), Henrique, Rogério e Adriano; Diego (Cláudio), Izaias, Nino Paraíba e Leomir; Jales e Erivelto (Yla).
Campinense: Pantera, Totonho, Breno, Ben-Hur e Renatinho; Charles Wagner, Diego Padilha, Anderson Paulista e Adriano Felício (Sidney); Warley e Potita (Anderson Oliveira).


Cartões amarelos: Adriano (Botafogo-PB) / Totonho e Adriano Felício (Campinense).
Cartões vermelhos: Não houve.


Gols: Pelo Campinense, Warley (Aos 32 minutos do primeiro tempo e aos 13 minutos do segundo tempo) e Renatinho ( 24 minutos do segundo tempo), no Botafogo-PB Jales (aos 14 minutos do segundo tempo) e Izaias (37 minutos do segundo tempo).


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Campeonato Paraibano - 18ª Rodada


CAMPINENSE VENCE A 1ª FASE DO ESTADUAL
Com o fim da rodada de ontem - a 18ª do campeonato paraibano -, o Campinense se tornou o campeão da primeira fase do estadual e já tem vaga garantida no Campeonato do Nordeste do ano que vem. O alvirrubro, de Campina Grande, venceu o primeiro turno com 34 pontos ganhos e deixou para trás o Treze, com 33, o Sousa com 32 e o Botafogo, de João Pessoa, com 31. Esses números foram o saldo final da campanha de cada uma dessas equipes após a rodada do domingo (22), que apresentou os seguintes resultados: Campinense 6 a 3, no Esporte de Patos; Sousa 3 a 2, no Treze; Nacional 1 a 1 com o CSP; Auto Esporte 3 a 1, no Paraíba e, finalmente, Botafogo 3 a 0, no Flamengo-PB. A classificação final da primeira fase ficou assim:
FORÇA DO GRUPO DETERMINOU A CLASSIFICAÇÃO DO BOTAFOGO-PB
Jogadores comemoram o 1º gol contra o Flamengo-PB, que deu a classificação ao Belo para ainda disputar o título estadual
O treinador do Botafogo-PB, Neto Maradona, destacou a determinação dos jogadores do Belo após a vitória por 3 a 0 em cima do Flamengo-PB, na tarde deste domingo, no Estádio Almeidão, em João Pessoa. Com o resultado, e com a derrota do Paraíba para o Auto Esporte por 3 a 1, o Bota assumiu a quarta colocação do Campeonato Paraibano e se classificou para a segunda fase, quando enfrenta o Campinense, que terminou a primeira fase na ponta da tabela e foi o campeão do turno, conseguindo vaga antecipada no Campeonato do Nordeste de 2013. Segundo Neto, os atletas foram fundamentais para a classificação.
- Hoje quem conseguiu a classificação foram os jogadores. Eles foram fundamentais, em todos os sentidos. Na união, na humildade. Achávamos que a matemática estava a nosso favor e conseguimos o objetivo maior, que era terminar no G4 – disse o comandante alvinegro.Para o treinador, a vitória deste domingo teve um sabor diferente. Segundo ele, a equipe se portou bem em campo apesar de alguns erros.
- A vitória de hoje (domingo) foi suada, mas teve um sabor diferente, porque o trabalho foi feito. A equipe correspondeu, mesmo com todas as dificuldades conseguimos nosso objetivo. Tivemos um bom volume de jogo, apesar de alguns erros de passe, mas volto a dizer: a meta foi conquistada.
Além do técnico, o atacante Jales, que marcou dois gols na partida, também gostou da atuação do time e dedicou a vitória aos torcedores do Belo. O camisa 11 ainda disse que o Flamengo complicou o jogo para o Bota.
- O jogo foi difícil. Os caras não estavam mortos. Eles têm a honra deles, todos têm uma família e dificultaram muito a partida. A vitória foi para essa galera. Eles compareceram e merecem. Graças a Deus estamos classificados e agora vamos lutar pelo título – disse o artilheiro do Botafogo na competição, com nove gols marcados.
Outro que exaltou a força da equipe foi o capitão e ídolo da torcida alvinegra, Genivaldo. O arqueiro do Belo parabenizou seus companheiros de equipe e disse que a meta foi atingida.
- O grupo está de parabéns. A equipe colocou em prática a meta nos últimos três jogos e deu certo. Isso tudo que vem acontecendo é devido a um grupo que a gente apostou. Agora é treinar durante a semana para encarar o Campinense - declarou o camisa 1 do Botafogo.
O Belo encara o Campinense na próxima quarta-feira no Estádio Almeidão, na capital. No domingo, o time vai até Campina Grande para realizar o jogo de volta. O outro duelo da segunda fase é entre Treze, que terminou em segundo, e Sousa, terceiro colocado da competição.

sábado, 21 de abril de 2012

Coluna_Jornal A UNIÃO_Esportes_Sábado_21/04/2012

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Campeonato Paraibano - 18ª Rodada


História da excessão
BOTAFOGO-PB SÓ FICOU FORA DO G4 TRÊS VEZES EM DEZ ANOS

Técnico Neto Maradona com o time pronto para o G4
Nos últimos dez anos, o Botafogo-PB só ficou fora do grupo dos quatro melhores times do campeonato paraibano três vezes (2002; 2007 e 2009). Como se vê, a última vez que isso ocorreu foi na edição de 2009, quando ficou em 6º lugar, com 16 pontos ganhos. Claro que o regulamento era outro e muito diferente da forma de disputa atual. Este ano, o time ainda corre esse risco de acabar o torneio estadual fora desse grupo de elite do futebol paraibano, denominado de G4. É que o time chegou à última rodada da primeira fase do certame, sem depender mais das próprias pernas. Para que isso não ocorra, ou seja, terminar a primeira fase sem condições de ainda disputar o título, o Belo da capital precisa vencer o seu jogo deste domingo, contra o Flamengo-PB, e ainda torcer por três resultados que possam lhe beneficiar: o Treze vencer ou pelo menos empatar com o Sousa, no Marizão, e o Auto Esporte vencer o Paraíba, no estádio da Graça, em João Pessoa. São três possibilidades contra três, isto é, uma probabilidade de cinquenta por cento de chances. O Belo fica fora, portanto, se houver derrota do Treze para o Sousa ou o Paraíba vencer ou empatar com o Auto Esporte. A sorte está lançada e os deuses do futebol já estão jogando os dados.

PELO MENOS TRÊS MUDANÇAS PARA AMANHÃ
Atacante Jales, autor dos gols que garantiram as vitórias diante do Treze e do Esporte de Patos, é a grande novidade entre os titulares
Desde que assumiu o Botafogo-PB, o treinador Neto Maradona tem tido dificuldades para repetir uma mesma escalação. Desta vez, para enfrentar o Flamengo-PB neste domingo, às 16h, no Almeidão, não vai ser diferente. Pelo menos três mudanças devem acontecer em relação ao time que entrou em campo na sofrida vitória por 2 a 1 contra o Esporte, na última quarta-feira. Destaque para a confirmação de Jales, novo xodó da torcida, que vai ocupar a vaga de Erivelto.
Após um início de temporada irregular, principalmente por causa de uma grave lesão muscular na panturrilha que o tirou de boa parte da fase de preparação para o Campeonato Paraibano, o atacante se tornou um dos destaques do Belo nesta reta final da competição. Não é para menos. Jales marcou os gols que garantiram os triunfos diante do Treze e do próprio Esporte.
Quem também deixa o time titular é o volante Diego Fernandes, que teve uma atuação apagada nesta quarta-feira. Odilon é o favorito para assumir o lugar deixado por ele, enquanto Yla 'corre por fora' no caso de Neto Maradona preferir uma formação mais ofensiva. A única alteração forçada é a saída do zagueiro Henrique, expulso em Patos, que será substituído pelo experiente Wágner Andrade.
De acordo com o técnico alvinegro, apesar de o Botafogo precisar da vitória diante do Fla e de uma combinação de resultados nem tão improvável (derrota ou empate do Sousa contra o Treze e tropeço do Paraíba de Cajazeiras contra o Auto Esporte), não passa pela cabeça de ninguém no clube a possibilidade de ficar fora da fase seguinte.
- Sabemos que dependemos dos outros, mas nem por isso diminuímos nossa confiança. Pelo contrário. O Botafogo vai se classificar para a semifinal. Estamos trabalhando para isto e a expectativa é esta, até porque não só a torcida merece, mas também todo este grupo de jogadores que ficou conosco.

domingo, 15 de abril de 2012

Campeonato Paraibano - 16ª Rodada


Na técnica e na raça
BOTAFOGO-PB VENCE O TREZE DE VIRADA E AINDA MIRA O G4
Com Phelipe Caldas/Globesporte.com
Rumo à classificação: jogadores e torcedores do Belo comemoram juntos a vitória de virada contra o Treze
O Botafogo-PB precisa vencer o Treze para continuar sonhando com a classificação para a segunda fase do Campeonato Paraibano. Mas vencer o líder e ainda por cima depois de uma semana conturbada, com dispensa de jogadores e a polêmica dos ingressos, era algo impensável para muitos torcedores - tanto que o Almeidão recebeu um público irrisório na tarde deste domingo.
Mas quem não foi ao estádio perdeu simplesmente a melhor partida do Belo no ano. Jogando com muita raça, o time empolgou a torcida e conseguiu uma vitória dramática, de virada, com gols de Edgard e Jales. Para o Galo, Doda abriu o placar no início do primeiro tempo.
De qualquer forma, a vitória não mudou muito a situação do clube pessoense. Isso porque o Botafogo continua na sexta colocação, com os mesmos três pontos de diferença para o G4. A vantagem é que o Belo terá pela frente os dois últimos colocados nas próximas rodadas, Esporte de Patos, na quarta-feira, e Flamengo-PB, no próximo domingo.
O jogo
O Treze começou a partida dando a impressão que venceria com facilidade. Logo aos 35 segundos de jogo, veio a primeira finalização, numa cabeçada de Thiago Cunha.
E o Galo seguiu na pressão até marcar o primeiro gol, aos 8 minutos.Depois de boa jogada de Ferreira, Doda apreceu na área para abrir o placar no clássico. Um gol mais do que merecido, já que o Belo não conseguia sequer passar do meio-campo até aquela altura.
Mais uma vez perdido no esquema 3-5-2, o Botafogo por pouco não leva o segundo no mlance seguinte. Thiago Cunha desperdiçou. O zagueiro Ronan, que assumiu a condição de titular com a saída de Rodrigo Rizzo (um dos cinco jogadores dispensados na semana), dava calafrios na torcida. Inseguro e atabalhoado, ele quase proporciona gol para Márcio Carioca, aos 21 minutos.
Foi a gota d'água para o técnico Neto Maradona perder a paciência de vez com defensor. O comandante colocou o atacante Yla em campo, voltando ao 4-4-2. Coincidência ou não, na primeira jogada de ataque do Botafogo, veio o empate. Leomir fez grande jogada com direito a elástico em seu marcador e cruzou para a área. Edgard pegoude primeira para deixar tudo igual.
Após o gol, o atacante Vavá, que não foi relacionado para o jogo, provocou a torcida do Botafogo nas cedeiras do Almeidão. Houve um princípio de tumulto e os seguranças do Galo acharam melhor tirar o jogador dali.
Em campo, o Botafogo passava a dominar as ações. Aos 28, Edgard caiu na área pedindo pênalti. O árbitro João Bosco Satyro deu cartão amarelo por simulação ao jogador do Belo.
Cada goleiro ainda fez uma boa defesa na primeira etapa: Genivaldo, num chutaço de Márcio Carioca, aos 34; e Danilo, evitando o gol nos pés de Erivelto, aos 42.
Virada no segundo tempo


O Botafogo começou a segunda etapa da mesma forma que terminou a primeira: com mais posse de bola e encurralando o Treze em seu campo de defesa. A situação do Galo piorou ainda mais com a saída de Márcio Carioca, machucado. Manú entrou no ataque.
Logo depois, mais uma alteração: saiu Neto Maranhão para a entrada de Rone Dias.
Aos 14 minutos, mais uma chance incrível despediçada pelo Botafogo. Erivelto, na cara de Danilo, não teve calma para marcar o segundo.
E a tarde continuou negra para o Treze. Aos 19, Rone Dias deixou o campo sentindo um estiramento. Marcelo Vilar, então, teve que queimar a terceira alteração, colocando em campo Cleyton Cearense.
O segundo gol do Botafogo parecia ser uma questão de tempo. O Belo esteve perto disso aos 24 minutos, numa cobrança de falta de Nino Paraíba. Danilo mandou para escanteio. No contra-ataque, no entanto, o Galo também levava perigo. Tanto que Ferreira soltou uma bomba e a bola chegou a bater na trave de Genivaldo.
Aos 35, o gol que fez justiça ao maior domínio botafoguense. Depois de mais uma falta na entrada da área, Jales (que entrara minutos antes) desviou de cabeça e fez explodir a torcida no Almeidão: 2 a 1 em cima do Treze, àquela altura, já perdendo a liderança para o rival Campinense.
Neto Maradona tratou de segurar a vantagem, colocando o meia Diego no lugar de Edgard. Nem precisava disso. O Treze já estava entregue e as melhores chances continuaram do lado do Botafogo.
A prova do espírito de garra do Botafogo veio nos pés de Rogério, que ao cortar dois ataques do Treze comemorou como se tivesse marcado um gol. Foi a senha para a torcida botafoguense explodir de vez.
Nem mesmo os cinco minutos de acréscimos diminuiu a animação. Pelo contrário, o torcedor do Botafogo parecia querer saborear cada minuto da improvável vitória. E por pouco não comemorava o terceiro gol, de novo com
Finalmente, o apito final. Botafogo 2 a 1 no Treze. O G4 ainda é possível. Choro, abraços e desabafos dos jogadores. O goleiro Genivaldo, que teve mais uma atuação destacada, resumiu o momento.
- Esse é um grupo de homens. Quem ficou aqui foram os homens.
O Botafogo vai a 25 pontos e continua atrás do Nacional-P (26), Sousa (28), Paraíba (28), Treze (30) e do Campinense (30). Mesmo que a classificação não venha nas próximas rodadas, a festa da torcida na saída do estádio foi digna de título.
Já o Treze perdeu o primeiro lugar para o Campinense no saldo de gols - 16 a 10. Nas duas próximas rodadas, os Maiorais de Campina vão brigar pelo primeiro lugar que vale vantagem no mata-mata e presença assegurada na finalíssima do Campeonato Paraibano.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO: Genivaldo, Diego Pitbull, Henrique, Ronan (Yla) e Adriano; Rogério, Isaías, Nino Paraíba e Leomir; Edgard (Diego) e Erivelto (Jales).
TÉCNICO: Neto Maradona

TREZE: Danilo, Ferreira, Anderson, Saulo, Adalberto; Amaral Rosa, Neto Maranhão (Rone Dias) (Cleyton Cearense), Carlos Alberto e Doda; Márcio Carioca (Manú) e Thiago Cunha.
TÉCNICO: Marcelo Vilar

Gols: Doda aos 8; Edgard aos 24 do 1º tempo; Jales aos 35 do 2º tempo.
Cartões amarelos: Edgard, Saulo e Amaral Rosa.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Futebol e literatura

A ARTE DE JOGAR E A ARTE DE NARRAR

Por Edônio Alves
Foto: Celso Oliveira

O futebol é um jogo (para não dizer uma arte) visceral. Tanto para quem joga quanto para quem aprecia. A arte de narrar idem; embora tal envolvimento nesse campo, por parte do escritor, seja bem mais contundente do que para o leitor, que o aprecia. Em sendo assim, tanto jogar quanto narrar exige do seu participante ativo (o escritor ou o jogador) uma entrega quase que incondicional. Por isso é que muitos dos analistas dos dois campos veem nestas profissões uma atividade existencial por excelência. Viver é jogar e jogar é viver. Assim como viver é escrever e escrever é viver.
É com esta interpretação do jogo e da arte de narrar que analiso o conto abaixo, intitulado, Campeonato de futebol, de autoria do escritor baiano Luiz Henrique, dentro daquela nossa proposta de sempre ligar, nesse espaço, o futebol com a literatura. Nessa narrativa, por exemplo, o contista vai jogando junto com os jogadores propriamente ditos ao narrar. Por isso mesmo, vai expondo as ligações sutis e secretas da literatura com o futebol, pelas páginas em branco e os verdes gramados do Brasil.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Campeonato Paraibano de 2012


Vexame de novo
BOTAFOGO PERDE CLÁSSICO PARA O AUTO ESPORTE E DEIXA O G4
Derrotado: desolação do atacate Erivelton, do Belo, depois de mais um vexame do time - foto: Cristian Uchoa
O Auto Esporte devolveu o placar da partida dos jogos de ida do primeiro turno do Campeonato Paraibano 2012, derrotando o Botafogo-PB por 2 a 1, em confronto disputado na tarde deste domingo (01), no estádio Almeidão, na capital. O resultado fez com que o Belo - que poderia ter saído do Almeidão na liderança do estadual (caso tivesse vencido) – fosse, na realidade, empurrado para fora do G4.
Em um jogo morno, sonolento, de poucas chances concretas de gols e que não fez jus ao nome do tradicional Clássico Botauto, o Auto soube jogar na falha do adversário, e levou os três pontos do embate.
A equipe da estrela vermelha, que inexplicavelmente parecia jogar sem motivação, perdeu três gandes oportunidades de abrir o marcador, com o atacante Yla, que de frente para o crime, chutou para fora.
Entretanto, quem abriu o marcador foi o Auto Esporte, aos 26 minutos da etapa inicial, com o atacante Wallason, de cabeça, após receber cruzamento na medida, dentro da pequena área. No lance do gol, o jogador se chocou com um dos postes de sustentação da rede do gol, e o derrubou.
Já no final da primeira etapa, aos 41 minutos, Jales, também de cabeça, garantiu o empate do Belo no Almeidão, o que deu maior tranquilidade a equipe para a saída do intervalo.
Para o segundo tempo, o treinador Neto Maradona, do Botafogo-PB, sacou Yla para a entrada do atacante Erivelto, que deu até maior movimentação ao ataque da equipe, passando a levar perigo ao gol alvirrubro, principalmente em jogadas de velocidade com o lateral Diego Pitbull.
No entanto, a partida retomou suas características iniciais, tornando-se sonolenta mais uma vez, com a excessão para a grande oportunidade desperdiçada por Wallason, sozinho, que esbarrou no goleiro Genivaldo.
Aos 40 minutos da etapa complementar, após arrancada de Wallason, em contra-ataque, Anderson aproveitou o cruzamento de seu companheiro de ataque, e empurrou para o fundo das redes de Genivaldo, colocando os alvirrubros na vantagem mais uma vez.
Após o gol, o time inteiro do Botafogo-PB foi reclamar com a arbitragem, alegando que a jogada originária do gol automobilista havia sido irregular, em virtude de uma suposta falta de Wallason sobre o zagueiro Rodrigo Rizo, do Botafogo-PB. O resultado da reclamação foi a expulsão do meia Wilian, do Belo.
Com um jogador a menos, a equipe da Maravilha do Contorno não conseguiu mais levar perigo ao Auto, que saiu de campo com uma vitória heróica sobre o rival, que não acontecia desde 2001, contando-se exatos 11 anos de jejum de vitórias sobre o Belo em um Campeonato Paraibano.
Com a vitória, o Auto chegou aos 13 pontos, aumentando a sua vantagem em relação ao Esporte de Patos, primeiro da zona do rebaixamento para a segunda divisão, em seis pontos. O próximo adversário do Auto será na próxima quarta-feira (04), diante do próprio Esporte de Patos, no estádio da Graça, em partida atrasada da primeira rodada da competição.
Já o Botafogo-PB, que se vencesse seria o líder do estadual, caiu para a sexta-colocação na tabela de classificação, ficando a dois pontos do G4, e três da liderança. O Tricolor da Maravilha só retorna a campo no próximo domingo (08), contra o Nacional de Patos, no estádio José Cavalcanti.

Consequências da derrota
NELSON LIRA  DESISTE DE DEIXAR A PRESIDÊNCIA DO BELO

Nelson Lira e o vice-presodente, Ricardo Prado (esquerda)
Logo após a derrota deste domingo (01), para o Auto Esporte, o presidente do Botafogo-PB, Nelson Lira, surpreendeu ao afirmar que deverá abrir mão do seu projeto político, como candidato a vereador de João Pessoa, nas eleições de outubro, para poder permanecer no comando do alvinegro da estrela vermelha.
Em virtude da lei eleitoral, o dirigente havia anunciado, ainda no mês de março, que iria renunciar à presidência do Clube para poder participar do processo eleitoral de 2012, decisão que teria que ser tomada até o prózimo dia 04. Hoje, entretanto, Nelson Lira anunciou que fica na direção do Botafogo e abre mão da sua candidatura a vereador em João Pessoa. Ver nota oficial divulgada no site oficial do clube.
Ontem, logo após o jogo, Nelson havia feito as seguintes declarações sobre a decisão que oficializou hoje:
- Diante dessa derrota do Auto Esporte, este é um caso a se pensar. Vou conversar com o nosso vice-presidente (Ricardo Prado) e fazer uma reflexão. Sei que não é o momento de tomar uma decisão, mas acho que é o de reunir as forças e de todo mundo dar o máximo de si, pois eleição é uma coisa que tem de dois em dois anos, e acho que o Botafogo, neste momento, precisa muito mais do que uma candidatura que vá me levar a um cargo eletivo – disse.
Nelson reafirmou a sua colocação e garantiu que o Clube é prioridade em relação ao seu projeto político.
- Penso sim em repensar minha permanência no Botafogo, deixar essa questão da candidatura à vereador para as próximas eleições, pois sempre tenho dito que as minhas prioridades são: a minha família, os meus negócios e o Botafogo. A política, com todo respeito que tenho aos meus eleitores, fica em um outro plano. Acho que o Botafogo está necessitando de um pouco mais de apoio e de força, principalmente nessa reta final.
Por ainda não ser uma decisão definitiva, o dirigente afirmou que até a próxima quarta-feira (04) terá uma resposta sobre a questão.
- Para aqueles que diziam que o meu interesse no Botafogo era meramente político, acho que chegou o momento de dar uma resposta, e dizer que pelo Botafogo abro mão até do meu projeto político. É uma decisão ainda a ser tomada, mas com certeza o limite para esta decisão é até a quarta-feira (04), e espero tomá-la com muita tranquilidade, ao lado da minha família, dos que fazem política comigo, e do Ricardo Prado – comentou.
Sobre a inexplicável derrota para o Auto Esporte, equipe que vem em crise financeira no Paraibano, o dirigente prometeu que se reunirá com os jogadores e a comissão técnica da equipe, para buscar algumas respostas.
- É difícil, por isso que o futebol é o esporte mais emocionante. Com todo respeito ao Auto Esporte, mas foi uma equipe que veio em crise, fazendo greve ao longo da semana. O Botafogo está com os seus pagamentos em dia e concentrando em um dos melhores hoteis da cidade. Vou me reunir com a comissão técnica, e, principalmente com os jogadores, para buscar uma resposta, saber o que está havendo, pois eu com toda a minha vivência no futebol não tenho uma explicação – concluiu. Nelson Lira, portanto, continua como presidente do Botafogo-PB.


Em Campina Grande
CAMPINENSE VENCE O TREZE APÓS JEJUM DE TRÊS ANOS

Depois de exatos três anos e um mês, o Campinense voltou a vencer o Treze, neste domingo (01), no estádio Amigão, em Campina Grande. Em um Clássico dos Maiorais quente dentro e fora de campo, a Raposa fez 2 a 1 no Galo e voltou ao G-4 do Campeonato Paraibano.
A dupla de ataque mais positiva da competição, Warley e Potita, anotaram os gols do rubronegro, cabendo ao atacante Márcio Carioca descontar para os alvinegros.
O resultado deixou o Campinense com os mesmos 24 pontos do Treze, mas em terceiro, estando à frente pelo critério de saldo de gols. Entretanto, o Galo ainda tem um jogo a cumprir, contra o Flamengo-PB, na próxima quarta-feira.
Para a Raposa, a rodada seguinte é ante o Sousa, no Sertão. A partida está marcada para domingo (8).
A última vitória do Campinense em Clássico dos Maiorais aconteceu no dia 1º de março de 2009, com Freitas e Vilar como respectivos treinadores.