O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sub-judice

PROCURADOR DA FPF DENUNCIA TREZE
POR FORÇAR FIM DA PARTIDA CONTRA O BOTAFOGO
Hoje foi mais um dia de capítulo novo da novela envolvendo o jogo entre Treze e Botafogo pela segunda fase do campeonato paraibano desse ano. Depois que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, Rubens Approbato, aceitou, na última sexta-feira (13), o recurso interposto pelo Departamento Jurídico do Treze e cassou a liminar concedida ao Botafogo pelo TJD-PB, que anulou as duas primeiras partidas entre Treze e Campinense, que seriam realizadas na quarta-feira e domingo último passados, na manhã desta segunda-feira (16), o Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB) apresentou uma denúncia contra oito jogadores de Treze e Botafogo, por conta da confusão durante a partida entre os dois times no último dia 8.
Mesmo assim, o jogo da próxima quarta-feira (18) e domingo (22) entre Treze e Campinense, estão mantidos pela Federação Paraibana de Futebol (FPF), uma vez que a entidade diz estar cumprindo a determinação da cassação da liminar conseguida pelo Botafogo e suspensa pelo STJD da CBF.
Na denúncia de hoje, feita pelo procurador do TJD da Federação Paraibana de Futebol, Tiago Sobral, foram citados, pelo lado do Galo, o goleiro Carlos e os atacantes Cléo e Vavá, expulsos na partida, além do lateral Ferreira e do meia Doda, acusados de terem simulado as contusões que deram fim ao jogo.
Já pelo lado do Botafogo, Sobral ofereceu denúncia contra os goleiros Genivaldo e Davi, e o zagueiro Henrique, além do técnico Maurício Cabedelo, do preparador de goleiros Luciano Santos e do conselheiro Breno Morais.
O Treze também foi enquadrado no artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Segundo o procurador, o Galo foi responsável pelo fim da partida por número insuficiente de jogadores. "Assisti, desde a sexta-feira até o sábado, às imagens, repetidamente, e me convenci de que existem as irregularidades", declarou. "As finais podem ser realizadas, não resta dúvida, mas com o risco de quando forem julgadas as infrações disciplinares daquela partida de Campina Grande, haver alguma possibilidade de reversão. Pode acontecer de o Treze perder os pontos e todos esses jogos serem tornados inválidos", disse, por seu lado, o procurador-geral do TJD-PB, Said Abel.
O presidente do Botafogo, Roberto Buriti, e o advogado do clube, Alexandre Cavalcanti, julgam que a remarcação das partidas finais foi uma precipitação. "O Botafogo acha um pouco temerária essa decisão, uma vez que o mérito da ação vai ser julgado ainda, podendo, inclusive, anular essas partidas", advertiu.
Já o presidente do Treze, Fábio Azevedo, se mostrou tranquilo e acredita que o clube conseguirá provar sua inocência na reunião da Segunda Comissão Disciplinar do TJD-PB. "O Departamento Jurídico do Treze vai receber essa denúncia e vai fazer a defesa, que é legítima. E o que for decidido pelo Tribunal, o Treze vai acatar", disse Fábio.
Pelo lado do Campinense, o presidente William Simões disse que está esperando o desfecho da situação, mas que está pronto para jogar as finais contra o Treze, como determina a FPF. "O Campinense está alheio a esta situação. Não vamos emitir nenhum tipo de opinião, mesmo porque não temos nada a ver com o problema. Apenas estamos esperando", declarou o presidente da Raposa.
O árbitro da partida entre Treze e Botafogo, Jeferson Rafael, também foi denunciado no TJD-PB por ter cometido irregularidades no jogo.

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