O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Copa América 2011 - Brasil em campo

Nas quartas de final
NEYMAR E GANSO RESOLVEM JOGAR E CLASSIFICAM O BRASIL

Principais apostas da seleção brasileira para brilharem na Copa do Mundo de 2014, Neymar e Paulo Henrique Ganso começaram mal a primeira competição importante com a camisa verde-amarela. Mas nesta quarta-feira se redimiram e foram peças fundamentais no triunfo por 4 a 2 sobre o Equador. A dupla comemorou a evolução em campo.
“Quero vencer sempre e hoje as coisas deram certo. Mas já passei por dificuldades maiores, jogar mal uma partida é normal na carreira do jogador de futebol. Joguei mal, mas dei a volta por cima”, disse Neymar após a partida que garantiu a classificação para as quartas de final da Copa América.
O atacante santista, enfim, desencantou. Marcou dois gols e foi fundamental para a classificação em primeiro lugar do grupo B. A última vez que havia balançado as redes havia sido em 27 de marços deste ano, justamente quando fez dois tentos no amistoso contra a Escócia.
Já Ganso também vinha sendo criticado após dois empates contra a Venezuela (0 a 0) na estreia e Paraguai (2 a 2). Mas na noite desta quarta, mostrou sua qualidade e deu um ótimo passe para o companheiro de Santos fazer o segundo gol do Brasil.
O meia admitiu que não vinha atuando bem e comemoração a mudança. “Estou evoluindo. Como já havia comentado, sei que estava errando alguns passes. Hoje pude ajudar e deixar o Neymar na cara do gol. A seleção melhorou, espero continuar melhorando”, disse.
O PREÇO DA RENOVAÇÃO
O clima não está muito bom na seleção brasileira com as experiências que estão sendo feitas visando a definição do time ideal que sirva de referência para o projeto de renovação que a CBF quer implantar no futebol do Brasil. O próprio Mano Menezes, o comandante dessa renovação, admite que não tem sido fácil sacar alguns jogadores de peso, que até tentam, mas não conseguem disfarçar a insatisfação. Robinho foi o primeiro a perder seu lugar cativo, quando deu lugar a Jadson contra o Paraguai, no último sábado. O camisa 7 recuperou a titularidade no triunfo por 4 a 2 sobre o Equador e assim deve permanecer para encarar novamente o Paraguai, pelas quartas de final.
Na lateral direita, a briga é acirrada desde os tempos de Dunga. Daniel Alves era o preferido, porém jogou mal nas duas primeiras partidas e viu Maicon crescer. O atleta da Inter de Milão foi um dos melhores em campo, talvez o melhor contra o Equador, e não há como tirá-lo agora.
“Trabalho para gerenciar 23 jogadores, conduzi-los e tirar o melhor de cada um. Assim enxergo a função de técnico da seleção. Às vezes é de forma mais cômoda, quando você tem dois extraordinários jogadores da mesma posição, como o Dani Alves e o Maicon. Às vezes é de forma mais polêmica, mas vou fazer o que tem que ser feito. O Robinho fez um bom jogo. Como eu sempre digo, quando o coletivo melhora a individualidade aparece”, comentou Mano, sobre as alterações no time que escalou.
Dias antes, o técnico gaúcho havia dito: “O ruim na vida de um técnico é que para colocar um jogador ele tem que tirar outro.”
Maicon era visivelmente o atleta mais incomodado com a condição de suplente. “Vou falar o que? Não estou jogando”, respondeu a um repórter, que o convidou a dar entrevista depois do empate por 2 a 2 com o Paraguai.
Já Daniel Alves soube lidar melhor com situação. “[Maicon] É um grande jogador, acho que teve a oportunidade e tem que aproveitar. A seleção conseguiu fazer um grande jogo, espero que seja a vitória para dar o pontapé para a nossa arrancada”, observou o lateral do Barcelona.
Se o critério para barrar um atleta fosse apenas falhas, Julio Cesar iria para o banco no fim de semana. Entretanto, o histórico favorece o goleiro, que seguirá na equipe.







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