É campeão!
CAMPINENSE VENCE O ASA E ELEVA
A PARAÍBA AO MELHOR FUTEBOL DA REGIÃO
A taça da edição deste ano da maior competição regional do Brasil - o
Campeonato do Nordeste - fica em Campina Grande. Isso porque na tarde deste
domingo (17), no Estádio Amigão, o Campinense local venceu o
ASA por 2 a 0 e se sagrou campeão da
competição sem sofrer sequer um gol em casa. Na campanha, foram cinco vitórias
e um empate em 0 a 0 com o time atuando na Paraíba. Como a Raposa já havia
vencido o primeiro duelo da final por 2 a 1, em Arapiraca, o placar agregado
foi de 4 a 1 para os rubro-negros. A conquista ainda garantiu à equipe uma vaga
na Copa Sul-Americana do ano que vem.
Primeiro tempo corrido e sem gols
Uma final de campeonato não poderia começar em marcha lenta. Em um estádio
completamente lotado, o jogo foi disputado nos primeiros minutos. Embora o ASA
estivesse em desvantagem, era o Campinense quem tomava mais iniciativa na
partida. Na verdade, a Raposa, liderada por Bismarck, conseguia escapar da
marcação alvinegra. Aos sete minutos, Jéfferson Maranhense entrou na área e
tentou cavar um pênalti, mas o árbitro Jailson Macedo Freitas ignorou a
encenação.
Seria arriscando de fora que o Rubro-Negro levaria mais perigo ao gol de
Gilson. O atacante Zé Paulo recebeu do zagueiro Anderson, driblou Edson Veneno
e bateu forte. A bola passou à direita da meta adversária. O ASA não demorou a
reponder. Wanderson costurou a defesa raposeira e chutou no canto de Pantera,
que evitou o primeiro gol da decisão.
A partir daí, o jogo ficou aberto. Aos trocar passes com rapidez no meio de
campo, o Campinense confundia os volantes e os zagueiros alvinegros e ameaçava
o gol de Pantera. O Fantasma, por sua vez, não deixou de usar o recurso pelo
qual ficou marcado na competição: o contra-ataque. Com investidas fulminantes,
o time arapiraquense quase marcou mais uma vez com Wanderson. A Raposa,
contudo, era feroz na marcação e impedia uma finalização mais eficaz do
adversário. Assim, a equipe de Oliveira Canindé manteve a vantagem do empate
para o segundo tempo.
Gol na volta do intervalo
Se na primeira etapa a rede esteve próxima de balançar, na segunda não
demorou muito para o placar sair do zero. Com um minuto, Zé Paulo foi ao fundo
e cruzou da direita para Jéfferson Maranhense, que empurrou de cabeça para o
barbante: 1 a 0 Campinense. O ASA sentiu o baque. Visivelmente abatida, a
equipe ficou perdida em campo após o gol.
Enquanto a Raposa buscava ampliar a vantagem, o Fantasma continuava tímido.
Ao observar a pouca criatividade da equipe, Leandro Campos colocou Pedro Silva
no lugar de Thalisson, que não fazia boa partida. No entanto, a situação ficou
ainda mais crítica para o ASA quando o zagueiro Fabiano fez falta dura em
Glaybson e, como já tinha amarelo, foi expulso.
Bismarck era o melhor jogador do Campinense em campo, mas, como ainda se
recuperava de uma lesão na coxa, foi substituído, aos 24, por Ricardo Maranhão.
O meia raposeiro, na verdade, abriu espaço para seu companheiro brilhar. Dez
minutos após a troca, o Rubro-Negro arrancou num contra-ataque em que Dedé
invadiu a área do ASA e rolou para Ricardo Maranhão, que dominou e tocou com
categoria no ângulo de Gilson. O gol decretou não só a vitória, como o título
do Campinense. O time raposeiro já havia começado a agarrar a taça em Arapiraca
e, ao apito final do árbitro, pôde comemorar a conquista ao lado de sua
torcida.
CAMPINENSE 2 X 0 ASA
Local: Amigão, em Campina Grande (PB)
Data: 17/03, às 16h
Arbitragem: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Thiago Brigido (CE) e Izac Márcio (RN)
Assistentes: Thiago Brigido (CE) e Izac Márcio (RN)
Gols: Jéfferson Maranhense, aos 1′/2ºT ; Ricardo Maranhão, aos 34′/ºT
Cartões amarelos: Edson Veneno, Fabiano (2), Chiquinho Baiano e Didira (ASA)
Cartões vermelhos: Fabiano (ASA)
Campinense: Pantera; Tiago Granja, Anderson Rosa, Roberto
Dias e Panda; Dedé, Edvânio, Glaydson e Bismarck; Zé Paulo e Jéfferson
Maranhense. Técnico: Oliveira Canindé.
ASA: Gilson; Osmar, Fabiano, Edson Veneno (Rafael Pedro,
aos 9′/2ºT) e Chiquinho Baiano; Jorginho, Cal, Thalisson (Pedro Silva, aos
14′/2ºT) e Didira; Wanderson e Léo Gamalho. Técnico: Leandro Campos.
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