O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Futebol na Academia

Dunga vai a ABL ouvir e falar sobre futebol e literatura

Tudo bem! Foi há uma semana atrás. O evento passou batido, mas ainda cabe a menção nesse blog, já que a sua orientação editorial é motivada pelo entendimento do futebol como fenômeno da cultura brasileira nas suas mais diversas manifestações. Sendo assim vamos lá.
O Seminário "Brasil, brasis", instituído em 2006 pelo presidente da Academia Brasileira de Letras - ABL e coordenador geral do evento, Marcos Vinicios Vilaça, será composto este ano de sete encontros e até outubro abordará temas como meio ambiente, a linguagem da dança brasileira, a mulher brasileira e o compositor Noel Rosa. Os debates ocorrerão na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro.
Pois sob a coordenação do acadêmico Domício Proença Filho, o primeiro "Brasil, brasis" deste ano foi realizado na sede da ABI, quarta-feira passada (7/4) sobre o tema Literatura e Futebol e contou com a presença de quatro especialistas em esportes e sociologia, com destaque para o futebol e sua relação com a sociedade. Os convidados foram Roberto DaMatta, Tadeu Schmidt, Alberto Helena Junior e o Acadêmico Arnaldo Niskier. Os quatro convidados tem suas vidas de alguma maneira ligadas ao futebol, embora nem todos exerçam a profissão de jornalista esportivo. Estiveram presentes, também, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o técnico da Seleção Brasileira, Dunga, que opinou à vontade sobre a relação do futebol com as letras. “Como ex-jogador e agora técnico, que tem amor pela sua profissão, fiquei orgulhoso em ver a forma com que o futebol e a Seleção Brasileira são retratados na literatura, como exemplos de manifestação e arte e também de superação”, disse.
Durante uma conversa informal com os acadêmicos na sala de chás da ABL, Dunga só não antecipou os craques que levará para a Copa da  África do Sul, mas fez questão de agradecer o convite para a participação no evento, coisa rara em se tratando de um tema que historicamente tem de certa maneira separado jogadores e intelectuais: a presença do futebol nas letras brasileiras. “Fui tratado com muito carinho e respeito por todos na Academia. São pessoas que amam o futebol, que vibram com as conquistas da Seleção Brasileira, como faz todo o nosso povo, o que me deixou muito feliz”, assinalou.

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