O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Seleção Brasileira - Amistosos

ARGENTINA VENCE O BRASIL COM GOL DE MESSI NO FINAL DO JOGO
Um gol sofrido aos 47 minutos do segundo tempo marcou a primeira derrota do técnico Mano Menezes no comando técnico da seleção brasileira de futebol. E isso aconteceu justamente contra a Argentina, seu maior rival, no amistoso dessa quarta-feira em jogo realizado no Khalifa International Stadium, no Catar. Tudo caminhava para um empate em 0 a 0, resultado que seria mais justo pelo que fizeram as duas seleções em campo. Entretanto, quando Messi está no gramado, todo cuidado é pouco. E por falta desse cuidado, o Brasil perdeu a partida por 1 a 0 e leva como lição a idéia pragmática, mas verdadeira, que os torcedores brasileiros costumam resumir na frase: “o jogo só acaba quando termina”.
Depois de começar com três vitórias contra adversários, no máximo, medianos, o Brasil sucumbiu no seu primeiro grande teste com Mano. Os triunfos sobre Estados Unidos, Irã e Ucrânia mostraram uma seleção segura, assim como o Brasil durante quase todo o amistoso desta quarta-feira.
Um descuido no final, contudo, frustrou os planos de Mano e ofuscou o retorno de Ronaldinho à seleção depois de 19 meses afastado. Messi arrancou, invadiu a área e bateu no canto direito de Victor. Além de tudo, foi o primeiro gol sofrido pela seleção de Mano Menezes.
Messi, por sua vez, acaba com séries negativas diante dos pentacampeões. O meia do Barcelona nunca havia vencido o Brasil pela seleção principal. Eram três derrotas e um empate. Mais que isso, nunca havia marcado um gol no Brasil, mesmo quando a Argentina venceu o clássico nas Olimpíadas de 2008. Toda essa escrita acabou. Mano, agora, tem que lidar com seu primeiro revés no cargo. Provavelmente pensará na Argentina até fevereiro de 2011, quando o Brasil enfrenta a França em Paris, no primeiro amistoso da próxima temporada.
No duelo particular entre Messi e Ronaldinho, o triunfo foi do argentino, graças ao gol no final. O camisa 10 brasileiro foi substituído no segundo tempo. Viu do banco o ex-companheiro de Barcelona brilhar mais. E saiu cabisbaixo, como toda a seleção pentacampeã.
No aspecto coletivo, os dois times tiveram iniciativa. Mas nenhum quis se expor muito. Os avanços ao ataque foram sob pouco risco. O Brasil dependeu do entrosamento antigo de Robinho e Neymar, embora na prática ele não tenha sido observado. Os rivais apostaram em cruzamentos para Higuaín, que teve uma boa oportunidade parada por Victor.
Mano insistiu para o Brasil ter calma e conter a afobação. O treinador pede para que suas equipes busquem o controle do jogo e só acelerem no momento certo. A Argentina teve um toque de cautela maior e mostrou menos velocidade nos avanços, com exceção às arrancadas de Messi.
Depois do intervalo, Brasil e Argentina diminuíram ainda mais os riscos e, por consequência, o ritmo. Sergio Batista, treinador dos hermanos, também tinha motivo para isso, já que esse foi seu primeiro jogo depois de ser efetivado no cargo.
A seleção de Mano apostou nas bolas paradas de Daniel Alves, mas não teve sucesso. Robinho foi apagado e não comandou o ataque, como se esperava. A Argentina não foi muito diferente. A diferença quem fez foi Messi, o nome da noite e do primeiro carrasco de Mano.






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