O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Retrocesso legalizado


Monopólio da imagem e convite à irresponsabilidade gerencial de dirigentes esportivos

Todos os paraibanos que gostam do futebol ficaram “chocados” com as cenas exibidas dia 30 de abril, pela TV Paraíba, de Campina Grande, que mostravam a polícia federal retirando do CT do Campinense Clube, no bairro da Bela Vista, todos os bens do clube em forma de penhora para pagar dívidas trabalhistas acumuladas ao longo da vigência de diretorias irresponsáveis – veja a matéria clicando aqui - Pois bem!
O Senado Federal deverá votar esta semana projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados com vistas a alterar dispositivos da chamada Lei Pelé.
A legislação, que reúne regras sobre a atividade esportiva no país, será modificada em aspectos importantes, como a distribuição de recursos provenientes de loterias, relação de clubes e empresários com atletas em formação e o papel dos dirigentes na administração das entidades do esporte.
Pois ao invés de coibir, a nova lei Pelé, cuja alteração será votada esta semana, como já dissemos, abre mais brechas para a ação deletéria dos dirigentes esportivos mal intencionados ou irresponsáveis mesmo.
Ao proibir, por exemplo, a penhora de bens que possam inviabilizar o funcionamento de clubes, o diploma faz um convite ao endividamento irresponsável, como é o caso do Campinense Clube, que deve cerca de 2 milhões de reais a dois ex-atletas seus, num imbróglio trabalhista que já dura 15 anos e que, agora, chegou à fase final.
Outro aspecto terrível da nova Lei Pelé é o trecho que trata da venda dos direitos de imagem dos eventos esportivos.
O projeto também se equivoca ao pretender limitar ainda mais o uso de imagens de eventos esportivos por veículos que não possuem o direito de transmissão.
A norma atual, já restritiva, estabelece que esses meios só podem exibir material equivalente a 3% do tempo da competição. No caso de jogos de futebol, são 2min42s. Na proposta em debate acrescenta-se um redutor: nada pode ultrapassar 90 segundos. É quase a metade do tempo permitido hoje em se tratando de competições da modalidade esportiva mais popular do planeta.
É óbvio que a aquisição de direitos confere ao proprietário o privilégio de exibir os eventos em sua íntegra e de explorá-los comercialmente. Mas não é salutar que esse mecanismo de mercado evolua no sentido nocivo e antidemocrático do monopólio, como sugere o texto em exame no Senado, cuja relatoria está a cargo do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

DOCUMENTÁRIO ENTREVISTA JOGADORES QUE TIVERAM O PRIVILÉGIO DE MARCAR GOLS EM COPAS DO MUNDO

A produtora Terra Vermelha Filmes, do Rio de Janeiro, na qual trabalha a minha amiga jornalista Gretha Viana, formada aqui no Departamento de Comunicação da UFPB, acaba de concluir o documentário “Eu marquei um gol na Copa do Mundo”, que entrevista jogadores que já estufaram as redes em jogos realizados nos mundiais de futebol. O filme foi produzido em parceria com a Passion Pictures e será exibido pela ESPN do Estados Unidos a partir do dia 3 de julho. Por aqui, o projeto já começa a repercutir. Veja matéria abaixo, na revista da Joyce Pascovitch sobre o filme. Para ler, clique em: http://glamurama.uol.com.br/Materia_tiro-certo-48599.aspx

E para conferir o documentário, clique AQUI!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Música e Futebol

DIZEM POR AÍ QUE JOHN LENNON
ERA BOTAFOGUENSE DE CARTEIRINHA

John Lennon nasceu em Liverpool, em 9 de outubro de 1940. Mas seria possível o ‘beatle’ ser um fã do Botafogo? A tese é defendida na internet por alguns torcedores do Alvinegro carioca, baseados na capa do disco solo “Walls and Bridges”, lançado por Lennon em 1974.
O LP é ilustrado por um desenho feito pelo então garoto inglês em 1952, quando tinha 11 anos. Na imagem, há imagens de dois jogadores com uniforme idêntico ao Botafogo (camisa listrada alvinegra e calção preto). E outro com camisa vermelha de mangas brancas.
Os que apoiam a “conexão beatlefogo” afirmam que Lennon teria retratado o clube devido às frequentes excursões à Europa feitas pelo clube carioca.
A tese alvinegra ganha reforço com a imagem de Lennon em um vídeo cantando a música “Instant Karma”. Na manga direita de sua camisa, um estrela branca em fundo preto.
Mas a relação entre Lennon e Botafogo tem opositores. Que contam com um argumento forte. Praticamente irrefutável: a final da Copa da Inglaterra de 1952, realizada em 5 de maio, foi disputada entre Newcastle e Arsenal. O primeiro clube tem o mesmo uniforme listrado em preto e branco do Alvinegro carioca. E a camisa do Arsenal é vermelha, com mangas brancas.
Diante da réplica, os defensores da relação Lennon-Botafogo poderiam responder com o título de uma mais conhecidas canções do artista inglês: ‘Imagine’.

Para saber mais sobre a relação música e futebol no Brasil, CLIQUE AQUI!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nordestão 2010

BOAS NOVAS DE LÁ E DE CÁ

Excelente notícia essa anunciada na sexta-feira passada dando conta de que a Liga dos Clubes do Nordeste fechou parceria com a Rede Globo de Televisão para as transmissões do Campeonato do Nordeste. Era o que faltava para o projeto do Nordestão decolar de vez. Agora, com maior visibilidade, a competição promete se firmar como nas edições anteriores. Outra novidade boa, vinda da reunião da Liga em Salvador, foi o projeto aprovado pelas federações estaduais que tem como meta todos os clubes da região estarem até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, disputando apena as três principais divisões do futebol basileiro: as séries A, B e C. Tal meta é perfeitamente palusível e só depende de um maior profissionalismo dos dirigentes dos clubes e federações nordestinas. Há também uma reinvidicação da Liga junto à CBF para que o campeão do Nordestão possa ter uma vaga garantida no Campeonato Sul-americano do ano seguinte; um excelente prêmio para o vencedor e motivaçõa maior para os clubes participantes. Vamos aguardar!
 Notícias do BOTAFOGO-PB
Uma pena o zagueiro Flamarion não ter renovado contrato com o Botafogo, conforme havia informado este blog. Ele seria uma peça fundamental nesse novo time do Belo, além de ser um homem de confiança do treinador Itamar Schulle, que não ficou com nenhum atleta de suas relações pessoais no time, já que os nomes que ele trouxe para o paraibano, o meia Andrezinho, o próprio Flamarion, o atacante Luciano Fonseca e Dimas, por exemplo, rescindiramm contrato e voltaram para as suas cidades. Acho importante o elenco contar sempre com nomes de confiança do treinador; aqueles jogadores que, nas horas difíceis, jogam pela amizade e fé de vínculo com o chefe. No mais, a comentada vinda do volante Ricardo Miranda, do Campinense, que ainda não renovou contrato com a Raposa, seria perfeita. Fecharia o firo, como se diz...
Boa também a notícia das partidas amistosas anunciadas pelo supervisor de futebol do clube, João Maria Belmont, para essa fase de preparação do novo time do Belo. O ABC de Natal vai ser o sparring do Botafogo em dois jogos: um lá (domingo - 31/05)  e outro cá (no domingo 06/06), para testar as novas forças adquiridas. Uma boa idéia!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Novo time

Botafogo anuncia elenco reforçado
 para disputar o Nordestão 2010

                                                                                                    Fotos: Edônio Alves
A diretoria do Botafogo-PB apresentou à torcida, nesta quinta-feira (20), no CT da Maravilha do Contorno, o elenco com o qual pretende disputar o Campeonato do Nordeste, em que estréia dia 09 contra o Confiança de Sergipe, na capital, Aracaju. Segundo o diretor de futebol do Botafogo, Sérgio Meira, que apresentou os novos jogadores, o planejamento do Belo para o resto de 2010 inclui também a disputa de uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem, através da Copa Paraíba, que inicia em agosto. A comissão técnica que comandou o time no campeonato paraibano vai permanecer sob o comando do treinador Itamar Schulle (foto - dir.) e do preparador físico, Jurandir Goldzick (foto - esq.), já que seus contratos foram devidamente renovados. As novidades ficam por conta dos quatorze novos jogadores que foram anunciados para formar uma equipe competitiva tanto em relação o Nordestão quanto para as disputas da Copa Paraíba. Foram anunciados ontem, portanto, os seguintes contratados:

Thiago (goleiro, ex-Atlético de Sorocaba);
Alisson (zagueiro, ex-Sousa-PB);
Michel (zagueiro, ex-CFZ-SC);
Ednaldo (Zagueiro, Vila Nova-GO):
Camilo (lateral, ex-Sousa-PB);                                                                               
Adriano Peixe (lateral, ex-São Bento):
Zaqueu (volante, ex-Araripina-PE);
Washington (meia, ex-Campinense)
Tinho (meia, ex-Itabaiana-SE);
Danilo (meia, ex-Sousa-PB);
Willian (atacante, ex-Itapipoca-CE);
Zé Maria (Atacante, Corinthians-RN);
Mexerica (atacante, ex-Cabense-PE) e
Leonardo (atacante, ex-CFZ-SC).



Esses novos contratados vão se juntar aos que ficaram do time que foi vice-campeão do Paraibano deste ano: os goleiros Genivaldo e César; os zagueiros, Flamarion, Rogério e Ricardo Oliveira; os laterais: Nininho, Zé Wilker e Rafinha; os volantes: Jean, Val e Ivan; o meia Chapinha e o atacante Edmundo, todos com contratos já renovados.
Dos novos, destaque para a contratação de Washington (foto), meia extremamente habilidoso e que fez companhia a Edmundo no time do Campinense, nas disputas do Campeonato Brasileiro da série B do ano passado. E também para a aquisição do lateral esquerdo Camilo, considerado o melhor jogador da posição no Paraibano deste ano, em que defendeu o bom time do Sousa. Os novatos do Belo vão ser apresentados à torcida nesta quinta-feira, na sala de imprensa do CT da Maravilha do Contorno. No papel, o time promete. Vamos ver a confirmação disso dentro de campo, já que alguns desses jogdores vão poder defender o Botafogo já no jogo do próximo dia 09, em Sergipe, contra o Confiança. Portanto, confiança a torcida tem nesses jogadores; Confiança eles terão!












segunda-feira, 17 de maio de 2010

É campeão!

 TREZE BATE O CAMPINENSE E CONQUISTA
SEU 14º TÍTULO ESTADUAL
Botafogo vence o Sousa e é o vice-campeão
Com mais regularidade e conjunto, esse time do Treze levou a Taça
Pelo quandrangular decisivo do campeonato paraibano, o Treze venceu ontem, por 2 a 0, com dois gols de Vavá,  a segunda partida seguida contra o Campinense - a primeira foi 4 a 0 - e, com o resulltado, sagrou-se campeão paraibano de 2010. O Botafogo também fez a sua parte e venceu o Sousa, no Almeidão, por 4 a 2, tornando-se o vice-campeão estadual deste ano. No sistema de pontos corridos, o Treze ficou com o título por ter terminado a fase decisiva do estadual com 2 pontos a mais que o Batafogo. O Galo chegou aos 13 pontos enquanto o Botafogo só conseguiu 11 no total. Já considerando o campeonato inteiro, nas suas duas fases, os números são os seguintes: Treze com 54 pontos; Botafogo com 40; Campinense com 41 e Sousa com 32 pontos. Mesmo que o Campinense, no geral, tenha ficado com um ponto a mais que o Botafogo, o Belo da capital é o vice-campeão por ter sido o segundo melhor do quandrangular decisivo, conforme estipula o regulamento.
TREZE 2 x 0 CAMPINENSE: O JOGO DECISIVO
A partida começa com o atacante George perdendo uma boa oportunidade para a equipe galista. Em seguida, Israel responde com um cruzamento perigoso pela direita. A bola passou dentro da área, mas ninguém botou pra dentro. Pressionado, o Galo se lança no contra-ataque, com Rone Dias tentando um chute de longe, mas sem perigo. O jogo começa a ficar quente, e por reclamação, Almir recebe o cartão amarelo. Mesma punição para Gileno, que tentou cavar uma falta.
Durante todo o tempo, o Treze era mais ofensivo. Ferreira cruza da direita e quase conta com a sorte, quando um jogador da Raposa por pouco não manda a bola pra dentro do próprio gol. Chegando junto, bola cruzada na área raposeira, e o alvinegro Vavá abre o placar no Amigão, de cabeça. Vinte minutos de jogo e o Galo sai na frente: 1 a 0. O Campinense vai em busca do empate com Jailton, mas Wandersdon, bem colocado, segurou firme. Aos 45 minutos, o lateral-direto do Treze cruza a bola na pequena área adversária, só que ninguém chega pra encostar a bola pra dentro.
Na volta para o segundo-tempo, a Raposa e o Galo não mexem nas equipe. O primeiro lance de perigo acontece quando Rone Dias cobra falta com a bola rolada para Pio, que bate forte por cima do gol de Hudson. Ricardo Miranda, sabendo da sua capacidade, tentou duas vezes bater de fora da área, mas nada de complicar a vida do goleiro Wanderson. Três vezes seguidas, o lateral Rafinha também tentou, só que não obteve sucesso nas cobranças de escanteio. Depois, lançamento cinco estrelas de Miltinho pra Vavá, que na saída de Hudson mandou a bola pro fundo das redes. 2 x 0.
Querendo aumentar a vantagem, Pio chuta três vezes de longe, mas o placar continua em dois gols de vantagem para o alvinegro. Aos 30 minutos, a torcida alvinegra já gritava “olé” no toque de bola trezeano. Quando Léo se precipita e entra duro num jogador do Galo, o volante é expulso. O alvinegro quase aumenta a vantagem quando Roni mete uma bola no travessão.
A partida termina com o Galo conquistando mais um título na sua história, o que desde o bicampeonato de 2005 e 2006 não acontecia.
Ficha técnica:
Treze: Wanderson, Ferreira, Tiago Messias, André Lima, Cleidson, Pio (Rone), Fernando, Rone Dias e Miltinho; George (Cléo) e Vavá. Técnico: Marcelo Vilar
Campinense: Hudson, Aderlan, Márcio Blot, Rayan, Rafinha, Ricardo Miranda, Israel, Léo, Gileno, Jailton e Almir. Técnico: Degmar Silva
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Assistente 1: Roberto Braatz (PR)
Assistente 2: Altemir Rosterman (RS)
O Treze foi campeão paraibano de 2010 com 24 jogos – 16 vitórias - 6 empates e 2 derrotas; 47 gols marcados e 17 sofridos.
Botafogo goleia Sousa e é vice-campeão estadual
(Genivaldo; Jean, Flamarion, Val e Rogério; Paulinho Macaíba, Zé Wilker, Chapinha, Andrezinho, Nininho e Edmundo)
Com essa formação, a mais regular, o Botafogo ficou com o vice-campeonato estadual de 2010
O Botafogo fez a sua parte, goleando o Sousa por 4 a 2 também neste domingo (16), no estádio Almeidão, em João Pessoa, mas acabou mesmo na vice-liderança do quadrangular final do Campeonato Paraibano com 11 pontos e com um aproveitamento de 61% contra os 72% do Treze. 
Luciano Fonseca, Edmundo, Rogério e Paulinho Macaíba marcaram para o Belo, cabendo a Júnior Mineiro descontar para os sousenses.
O time da Capital, que fica mais um ano na fila - já são sete -, agora passa a concentrar suas atenções para a Copa do Nordeste, que começa em junho. A grande façanha do Belo foi ter terminado o campeonato com o artilheiro da competição, Edmundo, com 24 gols. Uma média de um gol por partida.
Ficha técnica:
Botafogo: Genivaldo, Zé Wilker, Rogério, Flamarion e Marciano; Marcilio (Reginaldo), Val, Luciano Fonseca e Chapinha; Paulinho Macaíba (Jean) e Edmundo (Adão). Técnico: Itamar Shulle.
Sousa: Nunes, Israel, Eduardo, Alisson e Camilo; Stenio (Alison Campos), Erik, Lazaro (Josivan) e Ribinha (Carlos Hernique); Júnior Mineiro e Leo Olinda. Técnico: Pióca
Árbitro: Adalberto Moésia
Assistentes: Felipe Messias e Luis Antonio

Confira a seleção do Paraibano 2010 escolhida por este BLOG:
Goleiro:
Genivaldo (Botafogo)
Laterais:
Fábio Santana (Campinense)
Camilo (Sousa)
Zagueiros:
Flamarion (Botafogo)
Thiago Messias (Treze)
Volantes:
Pio (Treze)
Val (Botafogo)
Meia-armadores:
Rone Dias (Treze)
Gileno (Campinense)
Atacantes:
Edmundo (Botafogo)
Vavá (Treze)
Melhor jogador: Rone Dias (Treze)
Jogador revelação: Genivaldo (Botafogo)


terça-feira, 11 de maio de 2010

Copa da África - Coerência conservadora

Seleção Brasileira que vai à Copa da África do Sul
 tem a cara do seu treinador

Dunga apresentou hoje, em entrevista na CBF, os 23 jogadores que vão representar o Brasil na Copa do Mundo da África do Sul. O time não tem novidade alguma. Tanto do ponto de vista técnico quanto da perspectiva da própria escolha dos nomes; ou seja, das alternativas de que dispunha o técnico  para pôr em campo um time para representar um país que se orgulha de ser o melhor do mundo em matéria de futebol, Dunga optou mais pelo critério da coerência com o grupo com que vinha trabalhando do que pela idéia da excelência na convocação. Com isso, fez um time burocrático, competitivo, mas pouco afeito às tradições do grande futebol brasileiro. A dedesa é boa, o meio de campo sofrível e dependente da boa forma de Kaká (o único jogador de criação do time), e o ataque objetivo, mas igualmente dependente das atuações do mesmo Kaká. Faltou ousadia para chamar o melhor meio-campo do país no momento, o santista Paulo Henrique Ganso, e para apostar no lídimo representante do tradicional futebol-arte do país, o também santista Neymar. Com isso, a equipe brasileira fica a cara do seu treinador: chata, sem criatividade - embora teimosa - e conservadora, embora coerente e determinada, nos seus princípios organizadores. Mais do que nunca, só nos cabe agora torcer pelo Brasil porque pode até ser possível ganhar a Copa com este time, mas que vai ser sofrido, ah! isso vai!


GOLEIROS: Julio César (Inter de Milão), Gomes (Tottenham), Doni (Roma)

LATERAIS: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon), Gilberto (Cruzeiro)

ZAGUEIROS: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan)

MEIO-CAMPISTAS: Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Ramires (Benfica), Elano (Galatasaray), Kaká (Real Madrid), Josué (Wolfsburg), Julio Baptista (Roma), Kleberson (Flamengo)

ATACANTESRobinho (Santos), Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Grafite (Wolfsburg)

RESERVAS: Alex (Chelsea - zagueiro), Carlos Eduardo (Hoffenheim - meia), Ronaldinho Gaúcho (Milan - atacante), Sandro (Internacional - meia), Ganso (Santos - meia), Marcelo (Real Madrid - lateral) e Diego Tardelli (Atlético-MG - atacante).
Detalhes das convocações históricas para copas do mundo:
A Fifa determina que em 1º de junho as federações apresentam as listas finais de 23 nomes, selecionados entre os 30 divulgados até esta terça. A partir dessa data, só poderá haver trocas em caso de lesões até a véspera da estreia da equipe na Copa. E o jogador convocado para substituir um machucado não precisa ser um dos sete excluídos da relação inicial de 30.
Apenas três clubes brasileiros tiveram a honra de possuir jogadores na lista de 23 escolhidos pelo treinador Dunga para a disputa da Copa de 2010. Cruzeiro, Flamengo e Santos serão representados na seleção brasileira, respectivamente, por Gilberto, Kleberson e Robinho.
A relação apresentada nesta terça-feira quebrou uma longa sequência do São Paulo em Copas. De 1950 até 2006, o Tricolor Paulista sempre teve pelo menos um representante na lista.
O clube brasileiro que mais cedeu jogadores para o selecionado do país em Copas do Mundo é o Botafogo, com 46 atletas. O Alvinegro carioca teve oito nomes no Mundial de 34, em um quadro de divergência entre dirigentes cariocas e paulistas. E tem muitos campeões mundiais em seu ‘currículo’: Garrincha, Didi, Nilton Santos, Amarildo, Zagallo, Jairzinho, Paulo César, Roberto Miranda. Mas desde 98, quando cedeu Bebeto e Gonçalves, o clube não tem nomes convocados. Nem para amistosos.
O São Paulo é o segundo colocado no ranking, com 42 nomes. Com a escolha de Kleberson nesta terça, o Flamengo passou a ocupar, isoladamente, a terceira posição, que dividia com o Vasco. O Fla chegou a 33 atletas, um a mais que o clube de São Januário.
O Fluminense é o quinto (30), seguido por três paulistas: Palmeiras, Santos (ambos com 24) e Corinthians (23). Em seguida, vem o Cruzeiro, que, na batalha particular contra o Atlético-MG, ultrapassou o grande rival com a presença de Gilberto (11 a 10).
A lista de Dunga é a mais ‘internacional’ de um selecionado brasileiro em um Mundial. Só uma vez uma relação de convocados para um Mundial teve apenas três nomes de equipes nacionais: em 2006, quando Carlos Alberto Parreira escolheu Rogério Ceni, Mineiro e Ricardinho. Os dois primeiros do São Paulo e o último do Corinthians.
O primeiro jogador que atuava no exterior a ser convocado para representar o Brasil em um Mundial foi o atacante Patesko, chamado em 1934 quando defendia o Nacional de Montevidéu.
Nos anos 50 e boa parte dos 60, jogar fora do Brasil significava abrir mão da seleção. Destaque do país em 54, o ponta-direita Julinho ficou ausente em 58 por atuar na Fiorentina (Itália). A tradição esteve para ser quebrada em 66, quando Amarildo foi chamado quando atuava pelo Milan. Mas uma contusão afastou o “Possesso” da competição disputada na Inglaterra.
A partir dos anos 80, o êxodo de jogadores brasileiros para a Europa se refletiu nas listas. Em 82, Telê Santana convocou Falcão, que brilhava no Roma, e Dirceu, que jogava no Atlético de Madri.
Desde então, a maior presença de atletas de clubes brasileiros ocorreu na relação elaborada por Luiz Felipe Scolari para 2002: 13 dos 23. E o resultado foi positivo: o penta no Mundial do Japão e na Coreia do Sul.
Lista de clubes brasileiros que cederam jogadores para a seleção em Copas:
1) Botafogo – 46
2) São Paulo – 42
3) Flamengo – 33
4) Vasco – 32
5) Fluminense – 30
6) Palmeiras e Santos – 24
8 ) Corinthians – 23
9) Cruzeiro – 11
10) Atlético-MG – 10
11) Internacional – 8
12) Grêmio – 7
13) Portuguesa – 6
14) Ponte Preta e São Cristóvão – 5
16) Bangu – 4
17) América – 3
18) Americano (RJ), Atlético-PR, Goytacaz (RJ), Guarani, Portuguesa Santista e Ypiranga (Niterói-RJ) – 1
Presença de estrangeiros na seleção brasileira em Copas:
1930 – 24 jogadores atuavam no Brasil
1934 – 17 jogadores no Brasil e um do exterior (Araken – Nacional de Montevidéu)
1938 – 22 jogadores no Brasil
1950 – 22 jogadores no Brasil
1954 – 22 jogadores no Brasil
1958 – 22 jogadores no Brasil
1962 – 22 jogadores no Brasil
1966 – 22 jogadores no Brasil
1970 – 22 jogadores no Brasil
1974 – 22 jogadores no Brasil
1978 – 22 jogadores no Brasil
1982 – 20 jogadores no Brasil, um na Espanha (Dirceu) e um na Itália (Falcão)
1986 – 20 jogadores no Brasil e dois jogadores na Itália (Edinho e Júnior)
1990 – 10 jogadores no Brasil, um na Alemanha (Jorginho), cinco em Portugal (Ricardo Gomes, Branco, Valdo, Silas e Aldair), quatro na Itália (Dunga, Careca, Alemão e Müller), um na Holanda (Romário) e um na França (Mozer)
1994 – 10 jogadores no Brasil, dois na Itália (Taffarel e Aldair), três na Alemanha (Jorginho, Dunga e Paulo Sérgio), dois no Japão (Ronaldão e Leonardo), três na Espanha (Bebeto, Mauro Silva e Romário) e dois na França (Márcio Santos e Raí)
1998 – 9 jogadores no Brasil, seis na Itália (Aldair, André Cruz, Cafu, Edmundo, Leonardo e Ronaldo), dois no Japão (César Sampaio e Dunga), três na Espanha (Giovanni, Rivaldo e Roberto Carlos), um em Portugal (Doriva) e um na Alemanha (Emerson)
2002 – 13 jogadores no Brasil, quatro na Itália (Cafu, Júnior, Ronaldo e Roque Júnior), um na Alemanha (Lúcio), dois na França (Edmílson e Ronaldinho Gaúcho) e três na Espanha (Denílso, Rivaldo e Roberto Carlos)
2006 – 3 jogadores no Brasil (Rogério Ceni, Mineiro e Ricardinho), seis na Itália (Adriano, Cafu, Dida, Emerson, Kaká e Júlio César), quatro na Alemanha (Gilberto, Juan, Lúcio e Zé Roberto), cinco na Espanha (Cicinho, Roberto Carlos, Robinho, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho) um em Portugal (Luisão), um na Inglaterra (Gilberto Silva) e dois na França (Fred e Juninho Pernambucano)
2010 – 3 jogadores no Brasil (Gilberto, Kleberson e Robinho), oito na Itália (Doni, Felipe Melo, Juan, Júlio César, Júlio Baptista, Lúcio, Maicon e Thiago Silva), quatro na Espanha (Daniel Alves, Kaká, Luis Fabiano e Nilmar), dois em Portugal (Luisão e Ramires), dois na Alemanha (Grafite e Josué), um na França (Michel Bastos), um na Inglaterra (Gomes), um na Turquia (Elano) e um na Grécia (Gilberto Silva).





segunda-feira, 10 de maio de 2010

É domingo

BOTAFOGO E TREZE EMPATAM
E adiam a decisão do título do Campeonato Paraibano de 2010

Em jogo eletrizante – o melhor clássico do paraibano deste ano -, o Botafogo, da capital, empatou fora de casa com o Treze, de Campina Grande, pelo placar de 2 a 2, no Amigão, e levou a decisão do título estadual deste ano para o próximo domingo. Agora, com 10 pontos, o Treze precisa, no mínimo, empatar o clássico local contra o Campinense, na última rodada do campeonato, para ser campeão estadual. Colado no seu pescoço, ao Botafogo, com 8 pontos, basta apenas ganhar do Sousa em casa, no Almeidão, e torcer para o Campinense vencer o Galo no domingo. Como todos esses resultados são possíveis, a decisão do paraibano deste ano, na última rodada, vem coroar uma fórmula de disputa que, além de mais justa – o campeão será realmente a equipe de melhor campanha traduzida em números -, é também a mais elogiável dos campeonatos estaduais do País.
ANÁLISE DO JOGO
Precisando ganhar para continuar dependendo apenas dele para levar a taça, o Botafogo entrou em campo contra o Treze – que se vencesse levava o título antecipadamente - com um time falsamente defensivo: um meio campo formado por dois volantes (Val e Marcílio) e um jogador coringa (Luciano Fonseca), que veio contratado como atacante, mas que, pela força física, fez as vezes de um terceiro homem de proteção sem perder a capacidade de atuar no ataque. Jogando um homem de marcação (Marcílio) em cima de Rony Dias (o armador do Treze) e utilizando-se do excelente volante Val para defender e armar, simultaneamente, o técnico Itamar Schulle encurralou o Treze, que conforme antecipamos nesse blog (ver posts anteriores), jogou com medo, sob a sombra da possibilidade de novamente perder o título em casa, o que quase aconteceu, não fosse a entrada de Miltinho e o chute indefensável que acertou na entrada da área, num rebote que não teve combate da defesa do Belo. Até os 44 minutos do segundo tempo, o Treze perdia o jogo e atuava desesperadamente, alçando bolas na área para ver em que resultava. O Botafogo, por seu turno, se segurava como podia, por causa da circunstância de ter um homem a menos, graças à bobeira e infantilidade do lateral esquerdo Nininho, que além de ter feito um pênalti bobo, conseguiu ser expulso, numa falta desnecessária. O jogo, portanto, mostrou um Treze cauteloso e ensimesmado, sem auto-confiança e nehum projeto de jogo, com um treinador que já não sabia mais o que fazer contra um Botafogo confiante, determinado e perigoso nos contra-ataques. Prova disso é que mesmo tomando um gol aos 28 minutos do primeiro tempo, marcado pelo volante Pio de pênalti, o Belo não se assustou no seu plano de jogo e conseguiu empatar com Paulinho Macaíba, aos 34 ainda da primeira etapa.
Na volta do intervalo, o Botafogo continuou marcando bem e explorando os contra-ataques. E foi num destes que o artilheiro Edmundo recebeu uma bola vinda da zaga do Belo e bem no seu estilo, com a calma e frieza de quem nasceu para fazer gols, mandou para as redes do Galo, virando o placar para 2 a 1, aos 12 minutos do segundo tempo. A Partir daí, o Treze teve que sair pro jogo, já que não lhe restava outra alternativa senão ao menos empatar a partida. A peça chave desta alternativa foi o jogador Miltinho, que substituiu George e mostrou ao treinador Marcelo Vilar que não deveria estar no banco. Aos 44 minutos da segunda etapa, quando o Treze era só desespero e o Botafogo só aguerrido combate na defesa, uma bola sobra na entrada da grande área e Miltinho acerta um balaço, empatando o jogo, para o alívio da torcida trezeana, ao menos até o domingo que vem. Eu falei aqui mesmo nesse blog que o Treze começou a perder o título deste ano no jogo em que perdeu para o Sousa, no sertão; que continuaria a sua obra contra o Botafogo, neste domingo, o que fez ao empatar uma partida que quase perdeu ontem; e que concluiria tudo contra o Campinense, que vai jogar mordido pela goleada de 4 a 0 que sofreu do rival e não vai deixar barato as coisas. Tudo isso veremos no próximo domingo, 16 de maio. Aguardemos!
Treze 2 x 2 Botafogo
Treze: Wanderson, Ferreira (Da Silva), Tiago Messias, Alexandre, Rone (Miltinho), Cleidson, Pio, Fernando, Vavá, Rone Dias, George (Cléo). Técnico: Marcelo Vilar.
Botafogo: Genivaldo, José Wilker, Ricardo Oliveira, Rogério, Marcilio, Nininho, Val, Luciano Fonseca (Marciano), Edmundo (Geriel), Chapinha (Reginaldo), Paulinho Macaíba. Técnico: Itamar Schulle.
A conta da arbitragem de fora:
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) - R$ 4.618,07
Assistente 1: Maria Elisa Barbosa (SP) - R$ 3.742,56
Assistente 2: Márcio Eustáquio (MG) - 3.188,77
Árbitros reservas:
Élcio Pascoal Borborema (SP) – R$ 2.797,14
José Maria Neto (PB) - R$ 600,00

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Complexo de inferioridade

Treze acha que o cajá do vizinho
 é mais doce que o nosso

Dentre as inúmeras coisas detestestáveis deste mundão de meu Deus, uma, em particular, me dá urticárias: o complexo de inferioridade. Isto é: o sujeito achar que, por alguma razão da sua condição humana, ele vale menos do que seu semelhante. Isto transposto para a prática das condutas humanas é o seguinte: se o sujeito vê um cara com aquela bela garota que sempre quiz, não tem problema; é o cara que é mais bonito, mais inteligente, mais gostosão etc. Você é que é um energúmeno, um incompetente, um incapaz, um nerd, uma merda! Tudo bem, as coisas são assim mesmo, o negócio é baixar a cabeça e se contentar com a superioridade dos outros, afinal sempre existirão os fracos e os fortes, os bons e os maus, os melhores e os piores. Você, claro, por uma razão que desconhece – e, claro, não se esforça para conhecer –, por azar do destino está do lado dos piores. Então fazer o quê? Nada, além de louvar e elogiar os outros, esquecendo-se de suas potencialidades. No geral, essa postura se expressa naquilo que o colega blogueiro, Tiago Medeiros, resumiu na mania do sujeito “sempre achar mais doce o cajá do vizinho”.
Pois bem! Trazendo isso para o campo do futebol temos o seguinte: o Treze, que gastou R$ 20 mil para trazer arbitragem de fora da Paraíba para trabalhar no jogo decisivo contra o Botafogo, domingo (09), tendo por trás a idéia de que a nossa arbitragem é incompetente, desonesta, incapaz, uma merda, acabou “contratando” um profissional que atualmente está em baixa, na geladeira da arbitragem brasileira. Tudo isso por causa de uma arbitragem desastrosa - criminosa - que fez no jogo válido pela segunda partida semifinal do Campeonato Mineiro de Futebol deste ano, entre Cruzeiro e Ipatinga. Na oportunidade, ele deixou de marcar dois pênaltis claríssimos, cristalinos, a favor do Ipatinga e foi suspenso por tempo indeterminado pela Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol. Não fosse sua arbitragem desastrosa, o campeão mineiro deste ano poderia ter sido outro e não o Galo, para lembrar uma correlação alvissareira com o jogo de domingo, também decisivo para o campeonato paraibano. Como a escolha do árbitro consta que foi decidida em sorteio realizado ontem pela Comissão de Arbitragem da CBF, o fato torna-se irônico.
Paga-se para trazer um árbitro de fora na suposição de que o “o cajá do vizinho é mais doce que o nosso” e amarga-se uma vergonha. Como se sabe, o comportamento provinciano é sempre acompanhado do complexo de inferioridade. E já disse: quem se acha inferior, acaba sendo inferior mesmo. Vamos aguardar os acontecimentos. Sim, o nome do sujeito, aliás, do tal árbitro, é Ricardo Marques Ribeiro (foto acima), que pertence ao quadro da Fifa. No jogo de domingo, contra o Belo, ele será auxiliado pela paulista Maria Elisa Barbosa e pelo também mineiro Marcelo Eustáquio. A Maria Elisa Barbosa é aquela auxiliar que invalidou um gol legalíssimo do Santo André na final do paulistão contra o Santos, fato que influiu radicalmente na conquista do título pelo Santos e não pelo Santo André, que só precisava de  mais um gol para levar a taça.





quarta-feira, 5 de maio de 2010

Provincianismo medroso

Treze solicita arbitragem de fora
para jogo decisivo contra o Botafogo

O Galo da Borborema, depois da derrota do domingo contra o Sousa, que fez o Botafogo colar no seu pescoço no quandrangular decisivo do Campeonato Paraibano, parece não confiar mais em seus jogadores para decidir o título. Essa é a única explicação para a sua decisão de solicitar à Federação Paraibana de Futebol uma arbitragem de fora para apitar o jogo decisivo de domingo contra Belo, em Campina Grande. Além de um desrespeito sonoro para com a arbitragem da Paraíba, que, neste quadrangular final, vem se mostrando muito boa (a excessão foi domingo, mas favorável ao pórpio Treze, quando o juiz "amarelou" todo o time do Sousa e não deu nenhum cartão amarelo a jogadores do Galo), a atitude do Treze demonstra ainda uma cavalar dose de provincianismo misturada a um trago de auto-desconfiança. No limite, isso nada mais é do que a demonstração, para o adversário, de que o time está com medo e não se mostra mais aquela equipe confiante e bem articulada técnica e psicologicamente do início do quadrangular, quando os pontos que ostentava à frente dos adversários impunham respeito por si mesmos. Agora, com a diferença de apenas dois pontos para o Botafogo, faltando apenas dois jogos, e a lembrança traumática de ter perdido o título do ano passado em casa para o próprio Sousa, quando tudo indicava que seria o campeão, o Treze apela para estratégias no mínimo discutíveis. E o pior de tudo: com a conivência da própria Federação que podia vetar a solicitação do Galo e não o fez. Por que? É de se perguntar. O problema é o seguinte: como se comportará em campo um árbitro vindo de fora, indicado pela CBF, sabendo que sua arbitragem só foi possível graças ao pagamento do clube mandante, requisito absurdo e necessário para a solicitação deste tipo de expediente? Isso mesmo: o Treze pagou uma taxa de R$ 20 mil para as despesas com a arbitragem que solicitou. Diante disso tudo, o jogo fica, no mínimo, do ponto de vista ético, sob suspeita quanto ao desempenho da arbitragem. Algo que poderia muito bem ser evitado, não fosse a atitude medrosa, auto-desconfiada e fragilizante do Galo. Não tenham dúvidas: o Treze começou a perder o campeonato novamente contra o Sousa e concluirá o trabalho neste domingo, contra o Botafogo, sob os olhos suspeitos da sua pretensa, frágil e mal intencionada proteção psicológica.





segunda-feira, 3 de maio de 2010

Decisão em aberto

Treze perde para o Sousa e rivais entram na briga pelo título
Botafogo agora só depende dele para levar a taça
Com um gol de Júnior Mineiro aos 20 minutos do segundo tempo, o time do Sousa derrotou o Treze por 1 a 0, ontem (02), no Marizão, e colocou na disputa direta pelo título do paraibano deste ano o time do Botafogo, que empatou com o Campinense, em Campina Grande, e agora só depende dele para chegar ao titulo estadual. Faltando agora apenas duas rodadas para acabar o campeonato, o Treze, que tinha 9 pontos, se tivesse ganho do Sousa ontem, já estaria comemorando o título, uma vez que o Botafogo, que tinha apenas 6 pontos, não poderia mais superá-lo. Entretanto, não foi o que aconteceu. Com o empate com o Campinense, o Belo encostou no seu concorrente direto - o Treze - e hoje, junto com ele, forma as equipes que só dependem de suas próprias forças para ser campeão. Depois da rodada de ontem do quandrangular decisivo do estadual, todos agora passam a ter chance de levar a taça para casa. Até o Campinense – quem diria – que todos consideravam carta fora do baralho, por causa da avalanche dos problemas internos que invadiram o clube (ver último post deste blog), tem chances remotas de chegar ao título. A propósito, numa atitude de franca superação, o Campinense foi um time guerreiro no jogo de ontem contra o Botafogo e se mostrou mais à vontade em campo do que o time da capital. Jogou com 80% do elenco com que vinha fazendo a segunda melhor campanha do campeonato e, mesmo com a entrada de jogadores mais jovens, oriundos das categorias de base, manteve o nível e fez uma ótima partida contra o Botafogo, este, sim, um time apático, lerdo, lento, e sem espírito de campeão. Agora tudo pode acontecer, nas duas últimas rodadas que faltam para que se conheça o verdadeiro campeão paraibano de 2010.

Veja as chances de cada time para arrebatar a taça:
BOTAFOGO
Basta ganhar os dois jogos (um contra o Treze, no próximo domingo, e o último contra o Sousa, em casa) que será o campeão;
Basta empatar com o Treze, vencer o Sousa, em casa, e torcer para o Campinense ganhar do Galo na última rodada, em Campina Grande;
TREZE
Basta ganhar do Botafogo, no próximo domingo, em Campina Grande, e leva a taça.
Basta empatar com o Botafogo e ganhar do rival, Campinense, na última rodada;
Pode até perder para o Botafogo, no domingo, mas precisa ao menos empatar com o Campinense e torcer para que o Sousa vença ou empate com o Belo, na última rodada, no Almeidão.
CAMPINENSE
Só tem uma chance de ser campeão: ganhar os dois jogos que lhe restam, um contra o Sousa, no Marizão, e o outro contra o Treze, no Amigão, e torcer para o Treze perder pro Botafogo, no Amigão, e este também perder para o Sousa, na última rodada, no Almeidão. Só o Sousa não tem mais chance alguma de ser campeão. É bom lembrar, também, que se algum time empatar em número de pontos com o Treze, ao final, este leva o título por causa da melhor campanha da primeira fase do campeonato.
Amigos, a sorte está lançada!
Veja a atual classificação dos times, faltando apenas dois jogos para cada um