Copa do Brasil 2012 - Times da Paraíba

No Almeidão

TREZE EMPATA COM O BOTAFOGO E FAZ 2º JOGO NO RIO

Cobertura:  Edônio Alves (fotos) e  Pedro Alves (texto)

Cumprimentos antes da partida que não teve vencedor, adiando a decisão de quem fica na competição

O Treze recebeu, na noite dessa quarta-feira (14/03), a equipe do Botafogo-RJ pela Copa do Brasil. O jogo foi no estádio Almeidão na Capital paraibana, já que o clube de Campina Grande teve de cumprir uma suspensão imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, após alguns incidentes no jogo da Copa do Brasil, ano passado, quando o time enfrentou o São Paulo no Amigão. Jogando em João Pessoa, o Galo arrancou um empate de 1 a 1com o Botafogo-RJ, no final da partida, e conseguiu garantir a partida de volta, próxima quarta-feira, no Rio de Janeiro, no estádio Engenhão.

A partida começou com o Botafogo-RJ disposto a decidir a classificação em solo paraibano. Aos três minutos de jogo, Herrera fez boa jogada individual, avançou pela grande área e cruzou perigosamente, mas o goleiro Beto abafou a bola, impedindo o primeiro do alvinegro carioca. Dois minutos depois, o time visitante continuou com seu ímpeto e quase abre o placar, novamente com Herrera, após boa jogada do paraibano Márcio Azevedo.

O Bota continuava pressionando o Treze na busca da abertura do placar. Aos dez minutos, o zagueiro trezeano Adalberto entregou a bola nos pés de Herrera que avançou para a meta do Galo e desperdiçou mais uma chance. O alvinegro da Paraíba só chegou com perigo à trave defendida pelo goleiro Jeferson aos dezoito minutos, quando Vavá cabeceou para fora após ótimo cruzamento de Celso.

A “blitz” do Galo não parou por aí e na jogada seguinte, Rone Dias fez grande lançamento para Márcio Carioca que cara a cara com o arqueiro do Botafogo conseguiu chutar em cima de Jeferson que defendeu em dois tempos. Aos vinte minutos, mais Galo da Borborema. Novamente pela direita, Celso fez boa jogada e cruzou na cabeça de Márcio Carioca que cabeceou fraco, nas mãos de Jéferson.

Márcio Carioca continuou importunando a defensiva botafoguense, e aos 34 minutos, o atacante ganhou do zagueiro e bateu forte, passando perto do gol do time carioca. O Treze continuava melhor e a última grande chance da primeira etapa foi do Galo. Doda bateu bem o escanteio, colocando a bola na cabeça de Adalberto, que cabeceou para fora e perdeu a chance de abrir o placar num primeiro tempo bastante equilibrado e como chance de gols para os dois lados.

Fazendo o seu: atacante Herrera, do Botafogo, comemora a abertura do placar no Almeidão

A segunda etapa só começo diferente por causa da troca da camisa do Bota que veio para o segundo tempo com um uniforme preto e não com o padrão branco, com qual começou a partida. Igualmente ao primeiro tempo, o time do Botafogo-RJ começou melhor. Aos seis minutos, Marcio Azevedo achou Felipe Menezes que de frente com Beto deu de calcanhar e perdeu o gol. Dois minutos depois, um lance curioso. Elkeson bateu uma falta que passou bem perto do gol. O time do Bota não chegou a comemorar, mas o auxiliar Adailton Hora correu para o meio campo, confirmando o gol. Entretanto, depois dos jogadores do Galo reclamarem, o árbitro central, baiano, Francisco Nascimento chamou para si o lance e não validou o gol.

O alvinegro de General Severiano continuava melhor em campo e buscando mais o gol. Márcio Azevedo fez fila na defensiva trezeana, entrou na área e bateu para o gol, mas Beto defendeu com segurança. De tanto insistir o Bota foi recompensado. Aos 21 da etapa complementar, Marcio Azevedo cruzou na cabeça de Renato que encostou para Herrera sozinho na pequena área que não teve dificuldades de fazer o primeiro tento do confronto.

Apenas depois do gol tomado, o Galo da Borborema saiu para o jogo no segundo tempo. Aos 28 minutos Manu, que acabara de entrar, saiu de cara com Jeferson que fez uma excelente defesa, impedindo o empate. Aos 34, mais Botafogo, dessa vez com o zagueiro Antonio Carlos, que recebeu belo cruzamento de Felipe Menezes, e desperdiçou finalizando para fora. Aos 39 foi a vez de Jobson não sacramentar a vitória do time carioca, que sozinho chutou em cima de Beto.

Parecia que Jobson do Bota queria que Beto fosse o nome do Galo, já que um minuto depois, o atacante chutou forte para mais uma grande defesa do arqueiro do time paraibano. Melhor em campo, o time do Rio de Janeiro administrava a partida tranquilamente até os minutos finais, quando o Galo fez uma pressão grande.

Resultado merecido: jogadores e torcida festejam o empate heroico do Galo aos 46 minutos do segundo tempo

Aos 46, Vavá saiu frente a frente com o goleiro Jeferson que conseguiu impedir o empate botando para escanteio. Foi só um adiamento do gol. Cobrado o escanteio, a bola sobrou para Leo Rocha que chutou cruzado na pequena área, onde estava Manu, que completou para o gol, empatando o jogo, para alegria dos trezeanos presentes no Almeidão. O gol de empate foi o último golpe da batalha que terminou em 1 a 1.