Morre, no Rio de Janeiro, aos 83 anos, o mestre do texto esportivo Armando Nogueira
Sala de Imprensa do Maracanã com o "Espaço Armando Nogueira"(foto ao fundo): sob a luz do mestre!
O jornalista Armando Nogueira, criador do "Jornal Nacional", morreu hoje, nesta manhã de segunda-feira (29), no Rio de Janeiro, aos 83 anos de idade. Segundo informações da Globo News, ele morreu em casa, na Lagoa, vítima de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2007.
Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos para estudar Direito.
Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista.
Trabalhou ainda na "Revista Manchete", como redator-principal, e na revista "O Cruzeiro", foi repórter fotográfico.
Em 1959, entrou para o "Jornal do Brasil", onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área".
Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e de todos os Jogos Olímpicos desde 1980.
Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio. De 1966 a 1990 foi diretor da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, onde dirigia também a Divisão de Esportes.
Em sua passagem pela Globo, Nogueira foi responsável pela implantação dos programas jornalísticos em rede nacional e pela criação dos programas "Jornal Nacional" e "Globo Repórter".
O jornalista ainda trabalhou na TV Bandeirantes, no SporTV e na rádio CBN.
EXTENSA OBRA:
Armando Nogueira foi prolífico em sua longa carreira. Escreveu textos para o filme "Pelé Eterno" (2004) e é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga, e A Ginga e o Jogo.
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