O futebol como um fenômeno da cultura brasileira

As coisas só acontecem por acaso, necessidade ou vontade nossa! Epicuro - filósofo.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Campeonato Paraibano_Décima primeira RODADA


Apatia geral
BOTAFOGO-PB ANDA EM CAMPO E EMPATA COM O NACIONAL
 
 
Em tarde nublada na capital paraibana, o Botafogo-PB recebeu o Nacional de Patos para tentar esquecer da goleada sofrida para o Campinense por 4 a 1 e voltar a levar alegria para a torcida. No meio do caminho, entretantoo, tinha uma pedra. Enfrentando um Nacional aguerrido e jogando de forma apática, o Belo voltou a tropeçar em João Pessoa. No fim, um empate em 2 a 2 em um duelo marcado por expulsões e mais um pênalti perdido por Warley. Marcaram para o Botafogo, Júlio César Zabotto e Thiaguinho, enquanto Laércio e Sobral fizeram para o Nacional.

O time da casa começou o jogo dando impressão de que ia conseguir a reabilitação de maneira tranquila. Logo aos 11 minutos, Julio Zabotto recebeu uma boa enfiada de bola dentro da área e chutou no canto, abrindo o placar. Após o gol, o Belo relaxou e o Nacional começou a gostar do jogo. Aos 19, Laércio recebeu dentro da área e chutou forte, sem chance para o arqueiro Genivaldo, em mais uma falha do sistema defensivo do Bota. O primeiro tempo ainda reservou a primeira expulsão do duelo, quando Anderson Lima levou o segundo amarelo, após confusão na área do Botafogo, aos 43 minutos.

Na segunda etapa, o time de Marcelo Vilar voltou mais apático ainda. Mesmo com um a menos, o Nacional jogava com mais disposição e logo aos 8 minutos Sobral virou a partida. Quatro minutos depois, Thiaguinho, que entrou na segunda etapa, recebeu boa bola e empatou, na saída do arqueiro nacionalino.

O Bota pressionava, mas errava bastante. Warley teve a chance da virada em um pênalti e mais uma vez desperdiçou a cobrança. Aos 37, Julio Zabotto levou o segundo cartão e também foi tomar banho mais cedo. Aos 46, Miltinho e Ítalo, do Nacional, foram expulsos, após falta e reclamação, respectivamente.

Na próxima rodada, o Botafogo-PB encara o Auto Esporte no clássico Botauto, às 16h, na Arena da Graça, nesta quarta-feira (28). Já o Nacional pega o CSP no José Cavalcanti, no mesmo dia, mas às 17 horas. Com o empate, o Nacional segue na lanterna e o Botafogo-PB logo atrás, na penúltima colocação desse segundo turno.
 
OUTROS RESULTADOS
SOUSA 0 x 0 TREZE
CAMPINENSE 4 x 0 AUTO ESPORTE
CSP 1 x 1 ATLÉTICO

 

domingo, 28 de abril de 2013

Futebol e Literatura_ANÁLISE


Sua majestade, o pênalti

 
por Edônio Alves


Resolvi tratar hoje aqui de um tema não muito usual para uma coluna semanal sobre futebol: a relação deste esporte com a literatura. É que pesquiso esse assunto há um certo tempo e de vez em quando me flagro constatando na vida real situações estudadas por mim nas histórias de ficção produzidas pelos craques da literatura. Notadamente, é bom que se diga, quando essas histórias versam sobre questões ligadas ao universo do futebol. Este é o caso, portanto, do que vou contar a seguir.
 
Tomemos como exemplo, neste sentido, o escritor Flávio Carneiro e conheçamos um pouco da sua história. Ele nasceu em Goiânia, em 1962, e mudou-se para o Rio de Janeiro no início dos anos de 1980. Escritor, crítico literário, roteirista e professor de literatura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), publicou doze livros e escreveu dois roteiros para cinema. Como ficcionista, é autor de um livro de contos, três romances e cinco novelas para crianças e jovens.
 
 Participou também de algumas antologias, como “Os cem menores contos brasileiros do século”, organizada pelo escritor Marcelino Freire, com o mini-conto, Na sala de espelhos, e “22 contistas em campo”, organizada por Flávio Moreira da Costa, com o conto, Penalidade Máxima.
 
É também professor de graduação e pós-graduação em literatura brasileira e comparada, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde leciona desde 1995 e seu mais recente livro publicado, que trata especialmente sobre futebol, intitula-se, Passe de letra: futebol & literatura, editado pela Editora Rocco do Rio de Janeiro, em 2009.
 
Como já disse, Carneiro é autor do conto, Penalidade máxima, que está publicado no livro 22 contistas em campo, organizada por Flávio Moreira da Costa e publicado pela Ediouro, do Rio de Janeiro, em 2006.
 
Esta narrativa intenta captar e transmitir para o leitor um dos momentos mais concentrados do futebol em termos de economia de meios, o que significa, na prática do jogo da bola, a convergência radical de estratégias técnicas pessoais, o domínio das emoções controladas e a confluência de expectativas díspares quanto ao seu desfecho: a batida de um pênalti por parte de um jogador encarregado de cobrá-lo, como se diz no vocabulário futebolístico especializado.
 Enquanto fato de efetivação estética na composição literária, esse momento crucial do jogo é abordado nesta história, por parte do narrador, a partir do ponto de vista de um jogador de 21 anos que tem nas mãos a oportunidade única de resolver para si, num único, preciso e irrepetível instante, duas questões a ele correlatas: dar a vitória ao seu time no campeonato de futebol de várzea que disputa como artilheiro e jogador de destaque e, à mesma feita, encetar uma vingança pessoal contra o goleiro adversário por quem supostamente sua garota se enamorara, num vislumbre de puro alumbramento da parte dela, percebido por ele, dentro do gramado do jogo.
Ser uma percuciente análise subjetiva da interioridade humana quando exposta a casos particulares de momentos decisivos é o mérito maior desta narrativa de ficção que encontra no futebol seu meio adequado de expressão.
Pois bem! Trouxe o tema aqui porque na semana passada, vi em dois jogos de futebol da vida real essa questão central do pênalti ser colocada para dois clubes e alguns dos seus jogadores. O primeiro deles foi a partida entre Auto Esporte e Treze, válida pela 8ª rodada do campeonato Paraibano. O segundo jogo foi entre Campinense e Sampaio Correia, pela Copa do Brasil. Nos dois casos, o pênalti foi o que decidiu o destino dos combatentes da peleja da bola.
O Campinense venceu o Sampaio Correia por pênaltis após este time ter perdido um pênalti no final do tempo regulamentar. O placar final do jogo foi 7 a 6 para o Campinense após a cobrança da série de pênaltis que desempataria o resultado agregado de dois jogos: uma vitória para cada time nos jogos de ida e volta. Já o Auto Esporte tomou uma goleada de 3 a 0 para o Treze, após perder um pênalti aos 8 minutos iniciais da partida com o rival. Por causa disso, perdeu o equilíbrio e a concentração psicológica do jogo e não conseguiu fazer mais nada a não ser, ver o adversário jogar.
LEIA TAMBÉM:
 
 

 

 

 

 

Campeonato Paraibano_Décima RODADA


Jogo dos 4 erros
BOTAFOGO FALHA MUITO E É GOLEADO PELO O CAMPINENSE
 
Ataque do Campinense comemora os presentes recebidos da zaga do Botafogo em noite de um futebol inexplicável
 
Em meio a polêmica de uma torre de refletor que não acendeu, e um impasse sobre se, por esse motivo, aconteceria ou não a partida, Botafogo-PB e Campinense se enfrentaram no Almeidão na noite desta quinta-feira (25), pela décima rodada do segundo turno do Campeonato Paraibano.
O jogo começou disputado. As duas equipes tentavam manter a boa fase que vinham passando, mas logo aos 7 minutos o placar foi aberto. Primeiro erro da zaga do Botafogo: o volante Dedé aproveitou uma falha do zagueiro Everton e chegou livre na frente de Genivaldo. Só precisou colocar a bola por baixo do arqueiro botafoguense para marcar o primeiro o gol da Raposa na partida.
O Botafogo-PB não teve tempo nem de reagir. Já aos 11 minutos, o Campinense cobrou falta para dentro da área e veio o segundo erro da zaga: Osmar saiu da bola, Genivaldo se atrapalhou todo e rebateu a bola nos pés de Danilo Portugal, que chutou e marcou o segundo gol dos rubro-negros no jogo.
Perdido na defesa, o Bota-PB só conseguiu ter ação aos 22 minutos, quando Fábio Neves mandou um tirambaço de fora da área, e obrigou Pantera a fazer uma grande defesa. Na sequência, Wanderley tentou de bicicleta, mas o arqueiro raposeiro estava atento e segurou a pelota. Mas a grande chance do Belo veio aos 28 minutos, quando Panda cometeu pênalti em Osmar. Warley foi para a cobrança, mas Pantera fez a defesa. Essa foi a terceira penalidade desperdiçada por Warley no Campeonato Paraibano.
Logo na sequência veio o castigo. Terceiro erro da zaga do Belo: aos 33 minutos, mais um apagão passou pelo sistema defensivo do Botafogo-PB. Alberto cruzou a bola para o meio da área, Everton mais uma vez falhou, e a bola sobrou para Rodrigo, que só teve o trabalho de deslocar Genivaldo e fazer o terceiro gol para os campinenses, ainda na primeira etapa.
A Raposa ainda teve chance de fazer o quarto gol. Aos 42 e aos 43 do primeiro tempo o camisa 1 do Belo defendeu chutes de Jéferson Maranhense e Zé Paulo, evitando um mal ainda maior para o time pessoense antes do intervalo do jogo.
Segundo Tempo
Ante aquilo que deveria ser a reação do Botafogo-PB, o que se viu foi muita passividade. Mesmo com as mudanças, o clube de João Pessoa não conseguiu avançar como desejava o seu treinador. O jogo ficou morno por maior parte da segunda metade da partida.
A primeira boa chance veio aos 21 minutos, quando Warley aproveitou cruzamento e mandou a bola no travessão de Pantera. Um minuto depois, Thiaguinho recebeu bom passe e, frente a frente com o goleiro da Raposa, chutou, mas o arqueiro fez grande defesa e evitou a reação do Belo.
O tricolor da capital conseguiu seu gol apenas aos 42 minutos. Warley cobrou penalidade cometida pela zaga do Campinense, que colocou a mão na bola dentro da grande área, e fez o gol de honra do Botafogo-PB na partida.
Na saída de bola, o Campinense foi para cima, e já veio a resposta. Quarto erro da zaga pessoenese: Zé Paulo aproveitou falha de Celico, que lhe entregou a bola de mão beijada, e chutou de fora da área no canto de Genivaldo que nada pôde fazer. Com o 4 a 1 no placar, o árbitro encerrou a partida.
Com a vitória, o Campinense vai à liderança isolada do segundo turno, com 19 pontos. Já o Botafogo-PB permanece na sétima posição, com 11.

OUTROS RESULTADOS
CSP 5 x 0 Sousa
Treze 1 x 0 Nacional
Atlético 1 x 0 Auto Esporte

 
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Campeonato Paraibano_Nona RODADA

Tudo igual
BOTAFOGO-PB EMPATA COM O SOUSA FORA DE CASA
 
Volante Fernando, do Belo, dispua bola com jogadores do Sousa num jogo rigorosamente igual
 
Sousa e Botafogo-PB se enfrentaram na tarde deste domingo (21), no estádio Marizão, no sertão paraibano, pela 9ª rodada do Campeonato Paraibano, e ficaram no empate em 1 a 1, com gols marcados por Wanderley, pelo Botafogo, e Jailton, pelo Dinossauro.

O jogo começou muito movimentado. Já aos 3 minutos, o meia do Sousa, Márcio Tarrafas, deu excelente passe para Cléber, que driblou o zagueiro Everton e chutou com perigo contra a meta botafoguense. Na sequência, o Belo respondeu com Wanderley, que fez boa jogada pelo setor canhoto de seu ataque, mas na hora da finalização mandou a bola para longe.

Aos 23 minutos, o placar foi aberto. Ferreira, lateral direito do Belo, fez boa jogada e passou a bola para Wanderley, no meio da zaga sousense, apenas escorar a bola para o fundo da meta do goleiro Delmir. Botafogo 1 a 0.

Aos 27, o Bota perdeu o meia Wendes, machucado, que deu lugar a Izaías. Aos 43, o alviverde da Cidade Sorriso ainda tentou ir para o intervalo com o empate. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Toninho subiu no terceiro andar e testou a bola, que explodiu no travessão defendido por Genivaldo.

Segundo Tempo

A parte final da peleja começou com o Sousa vindo para cima do Belo. Neto Maradona, comandante do time sertanejo, colocou o atacante Eduardo Rato na vaga do lateral-esquerdo Camilo. E a ofensividade buscada pelo Dinossauro deu certo. Jailton  passou a ocupar a vaga de Camilo no setor canhoto do Sousa, aos 11 minutos, costurou a defesa do Botafogo-PB e chutou da entrada da área. A bola ainda desviou na zaga do Belo, e encobriu o goleiro Genivaldo. Era o empate do Dinossuro.

Pouco tempo depois o mesmo Jailton cobrou falta com violência, Genivaldo espalmou para o meio e Eduardo Rato empurrou para as redes, mas o gol foi invalidado pois o árbitro já havia apitado o impedimento que o seu auxiliar assinalava.

O jogo voltou a se equilibrar, mas no final o Sousa partiu para cima novamente. Aos 38 o Misso chutou do meio da rua, e o Paredão Genivaldo fez uma defesa espetacular, impedindo a virada do Dino na partida. Aos 42, cruzamento na área e depois de bate-rebate, Eduardo Rato chutou para o gol, e Genivaldo mais uma vez fez boa defesa, dessa vez com os pés.

Mas a pressão não surtiu efeito. O jogo acabou mesmo com o placar de 1 a 1. O resultado levou o Sousa a 12 pontos, e o Botafogo-PB agora soma 11. Na próxima rodada o Sousa vai a João Pessoa enfrentar o CSP no estádio da Graça, na quarta-feira(24). E na próxima quinta-feira o Botafogo-PB enfrenta o Campinense no Almeidão, também na capital paraibana.
 
OUTROS RESULTADOS
Auto Esporte 0 x 3 CSP
Treze 2 x 1 Atlético
Nacional 0 x 2 Campinense

sábado, 20 de abril de 2013

Campeonato Paraibano_Oitava RODADA


Absoluto
BOTAFOGO JOGA FÁCIL E GOLEIA O CSP NO ALMEIDÃO
 
 
O Botafogo-PB enfrentou o CSP na noite desta quinta-feira (18), novamente no estádio Almeidão, em João Pessoa, e manteve os 100% de aproveitamento jogando na maior praça de esporte do Estado. O Belo dominou toda a partida e venceu com tranquilidade o Tigre pessoense, por 3 a 0. Marcaram para o Bota Wanderley (1) e Thiaguinho (2).
Na primeira etapa, o Botafogo mostrou para que veio e imprimiu um ritmo forte. Criava bastantes chances, mas pecava na finalização. Wanderley, sozinho, invadiu a área e chutou para cima. Pouco depois foi a vez de Fabio Neves, que recebeu um bom passe na esquerda e chutou errado. Perdendo muitas chances, a equipe foi para o vestiário em meio a aplausos e vaias.
No segundo tempo, o time de Marcelo Vilar foi mais agressivo ainda. No primeiro minuto, Ferreira cruzou a bola na cabeça de Wanderley que de “peixinho” abriu o placar. Pouco tempo depois, Wanderley saiu machucado, com um problema no calcanhar. Em seu lugar entrou Thiaguinho, que se mostrou oportunista.
Pela esquerda, aos 33 minutos, Celico recebeu de Julio Zabotto e cruzou na área, Thiaguinho chegou primeiro que a defensiva do Tigre e aumentou o marcador de cabeça, fazendo seu primeiro gol com a camisa botafoguense. Aos 44, Warley fez boa jogada, chutou no canto, mas Ferreira pegou, no rebote, Thiaguinho apareceu novamente e fechou o placar.
Com a derrota, o CSP permanece em sexto com 10 pontos. Na próxima rodada, o Tigre fica pela Capital, onde enfrenta o Auto Esporte na Graça, no domingo (21). Já o Botafogo-PB chegou aos mesmos dez pontos do CSP, mas pelos critérios de desempate assumiu a quinta posição. No domingo, a equipe joga no Marizão contra o Sousa.
 
OUTRO RESULTADO
Em jogo realizado na quarta-feira (17), no estádio da Graça, também em João Pessoa, por esta mesma rodada, o Treze venceu o Auto Esporte por 3 a 0. Já as partidas entre Campinense e Atlético e Nacional e Sousa foram adiadas para o domingo.
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cameponato Paraibano_Sétima RODADA


Volta por cima
BOTAFOGO VENCE O TREZE MAIS UMA VEZ
 E SE REABILITA NO ESTADUAL
Zagueiro Everton comemora o gol que deu a segunda vitória do Belo sobre o Treze nesta temporada
Botafogo-PB e Treze fizeram um jogo ruim, que a rigor valia pouco para a sequência da 2ª fase do Campeonato Paraibano, a não ser a honra de vencer o rival. E no fim quem levou a melhor foi o time de João Pessoa, que venceu o clássico por 1 a 0 e passou o Galo na classificação geral da competição. Na verdade, o time pessoense que antes era o lanterna da fase, passou Naça e Galo e agora ocupa a sexta colocação. Já o Galo, derrotado, só não dorme na lanterna porque em Patos o Nacional perdeu em casa do Atlético.
 Na classificação da tabela, o Belo tem agora sete pontos e deixa Treze e Naça com seis. Os três times se distanciam até mesmo da zona intermediária da tabela, já que o primeiro time na frente destes é o CSP com 10 pontos (o Atlético com a vitória foi a 12 e já ameaça o Campinense no G-2).
Mas apesar de todas as falhas técnicas das duas equipes, que jogaram feio, fazendo muitas faltas e errando muito, o jogo até que teve alguns lances de bastante emoção.
O primeiro deles aconteceu logo aos três minutos de jogo. Wanderley foi lançado e marcou. Festa no Almeidão, mas apenas por poucos segundos. Porque a arbitragem já marcava impedimento e anulava o jogo. A torcida ensaiou um protesto, mas comemorou o bom início.
As faltas eram muitas. E os cartões também. Assim, o jogo ficava truncado e concentrado no meio de campo. Mas aos 28 minutos o Belo conseguiu abrir o placar. Após uma cobrança de falta, a bola ficou sendo batida e rebatida dentro da área até sobrar para Éverton, que soltou a bomba. Sem chances para o goleiro Beto: 1 a 0.
O gol do Belo mal tinha saído quando Léo Breno do Treze e Hércules do Botafogo se estranharam. O primeiro deu um empurrão no segundo, que respondeu com um soco. Cartão vermelho para ambos, que deixaram os dois times com apenas 10 jogadores.
Ainda no primeiro tempo, o Treze quase empatou. Num chute despretensioso do ataque trezeano, Genivaldo falhou e acabou deixando a bola nos pés de Thiago Chulapa. Ele chutou forte, para empatar, mas Doda tirou na linha e salvou o clube de João Pessoa.
 
Jogo ruim, mas com emoções no segundo tempo
 
A etapa final do jogo foi bastante parecida com a inicial. Um jogo tecnicamente ruim, mas com lances de perigo que movimentavam as torcidas. A primeira delas logo aos três minutos. Inclusive, tal como tinha acontecido no primeiro tempo. Celico recebeu na entrada da área, em boa posição para marcar. Mas ao invés de chutar de primeira, ele tentou ajeitar para a perna esquerda e assim acabou sendo travado.
O Galo também chegou. Palhinha, que tinha entrado pouco tempo antes, bateu falta com perfeição. A bola ia entrar no ângulo direito de Genivaldo, mas o goleiro voou para salvar o Belo. Bonito lance do ídolo botafoguense.
Momentos depois, foi a vez de Deivid Modesto quase empatar. Ele soltou uma bomba, que explodiu no travessão. Era uma chance clara de marcar, já na reta final de jogo, mas a bola não entrou.
Pouco depois, Edgard teve uma última chance de ampliar. Ele tentou o chute, mas foi desarmado no momento exato. O jogador lamentou o lance desperdiçado, mas já comemorava. Pouco depois o árbitro encerrava o confronto e confirmava a vitória botafoguense.
 
OUTROS RESULTADOS
 
CAMPINENSE 1 x 1 CSP
AUTO ESPORTE 1 x 0 SOUSA
NACIONAL 1 x 3 ATLÉTICO

domingo, 14 de abril de 2013

Copa do Brasil_ANÁLISE II


A CBF, os maus dirigentes e a Copa do Brasil


por Edônio Alves

Na semana passada, tratei aqui da irresponsabilidade da Federação Paraibana de Futebol (FPF) em indicar o segundo clube paraibano para a Copa do Brasil deste ano, o CSP, de forma irregular. Mostrei o absurdo de uma entidade que gerencia o futebol de um Estado da Federação não conhecer sequer os regulamentos e as normas que emanam da sua entidade maior, a CBF, no que diz respeito ao ordenamento jurídico a ser seguido nas competições que organiza.
Fiz isso para mostrar ao torcedor de futebol o quanto é amador e antiprofissional o modo como os nossos dirigentes do setor lidam com a área em questão: um âmbito da indústria do lazer e da comunicação de massa que movimenta anualmente, no Brasil, bilhões de reais e emprega milhares de pessoa movimentando a nossa economia e mexendo com nossas emoções, sonhos e ideais mais recônditos.
Pois bem! O retrato que tracei do absurdo cometido pela FPF contra o CSP, o nosso futebol, e, por extensão, a nossa própria imagem como Estado da Federação, pasmem, não é apenas um três por quatro pequeno e desbotado. Ele é tem uma dimensão bem maior e flagra uma paisagem abrangente que não apenas inclui federações de futebol de estados pequenos do País, mas, também, a própria entidade maior do nosso futebol: a Confederação Brasileira de Futebol- CBF.
Não sei se vocês sabem, mas a Copa do Brasil desse ano, ampliada de 64 para 84 clubes, tem uma peculiaridade em relação às edições anteriores: inclui uma fase preliminar que vai ser realizada até o ano de 2015, em função de um erro cometido pela CBF. Esta fase do torneio existe para corrigir uma falha cometida pela entidade ainda em 2012 e impedir que a Copa do Brasil de 2013 fosse parar nos tribunais.
O negócio é o seguinte: em maio do ano passado, a entidade enviou um documento às federações dando as diretrizes para a temporada atual. Com a determinação em mãos, a Federação de Futebol do Espírito Santo se planejou para ter duas vagas na Copa do Brasil, como de costume. No entanto, o novo ranking das federações divulgado no fim do ano mostrou que o estado havia perdido uma das vagas para o Acre.
Todavia, já estava determinado pelo regulamento que o campeão da Copa do Espírito Santo (equivalente a nossa Copa Paraíba), no caso, a Desportiva, teria lugar na competição nacional. Por outro lado, a Federação de Futebol do Acre, com base no novo ranking, deu o direito ao vice-campeão estadual, o Atlético Acreano. Para evitar que os dois clubes entrassem na justiça pelo direito de jogar a competição, a CBF entrou em acordo com as duas federações e criou a fase preliminar, que existirá até 2015.
Essa fase preliminar consistiu, esse ano, numa série de dois jogos entre a Desportiva, do Espírito Santos, e o Atlético Acreano, para se saber quem ao final entraria para Copa do Brasil. Quem levou a melhor nas disputas foi a Desportiva-ES, que venceu, na primeira partida, o Atlético-AC, por 5 a 1, e perdeu a segunda por 4 a 1, ficando com a vaga pelo saldo de gols.
Como se vê, a solução foi mais uma vez um acordo entre os dirigentes para que se evitasse os desdobramentos jurídicos de mais um erro de gerenciamento do nosso futebol. Lembro, a propósito, que foi justamente um erro assim que fez o Treze ir à Justiça Comum buscar seu direito de entrar na Série C do Brasileirão do ano passado. Parece que de erro em erro; de incompetência em incompetência é que é feito o nosso futebol. É esse futebol que vai realizar uma Copa do Mundo em 2014, tenho dito.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Campeonato Paraibano_ Sexta RODADA


Sempre na frente
AUTO ESPORTE VENCE MAIS UMA
 E SEGUE LÍDER ISOLADO
 
Ataque eficiente do Auto garante a liderança do time que ainda não perdeu em casa
O Auto Esporte recebeu o Nacional de Patos em mais um dos seus jogos na Arena Graça, em João Pessoa, venceu por 3 a 1 e continua isolado na liderança do estadual. Marcaram para o alvirrubro, Reidson, Romarinho e Mael enquanto que Rafael Ibiapino descontou para o Nacional.

O primeiro tempo foi marcado por muitas faltas e pouco futebol. O Auto não vinha apresentando o futebol desta segunda fase, enquanto o Nacional parava na sua limitação. A abertura do placar só veio mesmo aos 46 minutos, quando Lúcio errou na área e Reidson aproveitou, marcando o primeiro do clube automobilista.

Com o resultado a favor, o Auto Esporte voltou mais calmo e com a qualidade que vinha apresentando até agora nesta segunda fase. Tocando melhor a bola e sendo mais eficiente, o time da casa matou o jogo. Aos 24 minutos, após mais um erro da defensiva nacionalina, Jó Boy aproveitou, avançou para a área e cruzou para Romarinho, que só teve o trabalho de encostar para o fundo da rede, marcando o segundo.

Cinco minutos, Mael fez boa jogada individual e chutou no canto de Mauro Igatu, sem chances para o arqueiro do Nacional. Era o terceiro do Auto. O Nacional descontou aos 43 com Rafael Ibiapino, mas era tarde para algum tipo de reação. Com a vitória, o alvirrubro chegou aos 15 pontos e permanece líder do Paraibano. Na próxima rodada o time encara o Sousa novamente na Graça, sábado (13). Já o Naça encara o Atlético-PB no José Cavalcanti, no domingo (14).

OUTROS RESULTADOS
Treze 0 x 2 CSP
Sousa 0 x 2 Campinense
Atlético 2 x 1 Botafogo
 

 

domingo, 7 de abril de 2013

Copa do BRASIL 2013_ANÁLISE


Das incompetências, dos erros e dos direitos

 
Por Edônio Alves


Esta coluna é testemunha do quanto já tratei aqui do elevado grau de incompetência que grassa no âmbito administrativo e gerencial do futebol paraibano. Volto ao tema outra vez não por gostar da crítica pela crítica em si, mas, sim, por dever de ofício mesmo, uma vez que as entidades que administram o futebol do nosso Estado não cansam de fazer besteira. A última delas todos já sabem e é impossível ficar calado diante de tanto despautério e falta de zelo para com as coisas do nosso futebol. Trata-se do grave erro cometido pela Federação Paraibana de Futebol ao indicar o CSP como segundo clube representante da Paraíba na Copa do Brasil, certame do futebol nacional que iniciou na última quarta-feira.
O negócio é o seguinte: a Paraíba tem direito a duas vagas na Copa do Brasil, conforme estipula o regulamento da competição. A primeira é destinada automaticamente ao campeão estadual do ano anterior à edição em vigência, que, no caso, é o Campinense Clube, por ser o atual campeão paraibano, título conquistado em 2012. A segunda vaga da Paraíba - também estipula o regulamento da Copa do Brasil - deve ser dada o vice-campeão estadual do ano anterior ou vir oriunda de torneio seletivo criado especialmente para este fim com a participação de um mínimo de quatro clubes concorrentes.
O torneio seletivo especial para este fim, realizado no ano passado pela FPF, chama-se Copa Paraíba, e, por desistência de alguns clubes na última hora, só contou com apenas três participantes: Treze, Botafogo e CSP, o vencedor do torneio. Ocorre que a Federação Paraibana de Futebol realizou a Copa Paraíba sem observar a legislação precípua da CBF sobre estas competições, fato em si mesmo grave e desabonador para uma entidade cuja prerrogativa máxima é trabalhar na estrita observância da sua entidade superior, a própria CBF. Neste caso, a legislação específica da CBF exigia a participação mínima de quatro clubes na Copa Paraíba, o que foi desrespeitado pela entidade máxima do futebol no nosso Estado.
Sabendo disso, isto é, da irregularidade clara na indicação do CSP para a segunda vaga, o Sousa viu-se no direito de pleitear a ocupação dessa vaga na Copa do Brasil deste ano, uma vez que é o próprio regulamento que assim lhe faculta. Se não, vejamos, na própria letra da norma, resumida aqui ao trecho essencial:
"Art. 2º - Os critérios técnicos de participação dos clubes na Copa são os seguintes (...):
§ 4º - Para identificação do grupo dos 70 clubes, objeto do critério 2, deverá ser necessariamente obedecida a seguinte sequência de chamadas dos clubes:
 1ª chamada: os clubes campeões de cada campeonato estadual/Distrito Federal (1ª vaga);
2ª chamada: os clubes vice-campeões da cada campeonato estadual/Distrito Federal dentre os estados posicionados de 1 a 22 no RNF (2ª vaga)".
Explicando melhor: essa segunda chamada dos clubes que integrarão o grupo dos times selecionados pelos estados cujas federações estão entre 15º e 22º lugar no ranking da CBF (a FPF é 16ª desse ranking) é automática, se cada federação estadual quiser. A que não quiser, poderá realizar um torneio seletivo para indicar o segundo time do seu estado, desde que de tal torneio participe pelo menos quatro clubes. Como se viu, não foi o que aconteceu com Copa Paraíba do ano passado. O direito do Sousa, portanto é pleno e líquido, conforme reconheceu, na última quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF. Segundo o relator do processo, o procurador Paulo Schmitt, a federação da Paraíba errou "ao indicar o CSP para a Copa do Brasil”. Esse entendimento obteve 6 votos contra 1 e a decisão a favor do Sousa é irrevogável porque é de instância superior e definitiva.
Com isso, o grande prejudicado no imbróglio é o CSP já que o clube não tem nada a ver com as irresponsabilidades da FPF. O clube agiu de boa fé ao disputar e vencer a Copa Paraíba e, agora, é o caso até de poder entrar na Justiça Comum contra a Federação para obter ressarcimento das perdas e danos causados a ele com o afastamento da competição nacional. No mais, resta dizer que a Paraíba está ficando gradualmente marcada no cenário nacional como o estado cujos clubes mais entram na Justiça (desportiva ou comum) para reaver perdas de direitos ocasionadas pela ação incompetente dos dirigentes do seu futebol.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Seleção Brasileira_ Amistosos

 BRASIL x BOLÍVIA

História bonita
PARAIBANO DOUGLAS SANTOS SE EMOCIONA AO SER CHAMADO PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA

Essa história - produzida pelo Globoesprte.com/pb - eu assino embaixo
 
Edônio Alves



Com apenas 19 anos, o lateral-esquerdo Douglas Santos foi convocado nesta terça-feira pela primeira vez para o time principal da Seleção Brasileira. De origem humilde em João Pessoa, ele relembra o início difícil, ainda nos campinhos de terra da capital paraibana, e se emociona quando fala em vestir a camisa amarelinha pela primeira vez, mesmo depois de já ter sido chamado para a equipe Sub-20.
O paraibano lembra inclusive do tempo em que "construiu" um campo de futebol improvisado e montou seu próprio time. Apenas para manter vivo o sonho de ser jogador de futebol.
Desde criança, Douglas já sonhava em ser um atleta profissional. Ele deu o pontapé inicial ainda cedo, aos 10 anos. Durante o ensino fundamental, nos tempos de colégio, Douglas fez parte de algumas equipes de futsal, jogando várias competições por clubes amadores da capital paraibana, a exemplo do Benfica e do Estrela do Mar.
Mas o maior sonho era atuar nos gramados. E de um jeito simples foi atrás de conseguir isto. Ao lado dos amigos, decidiu fazer um ‘campinho’ em um terreno baldio próximo de casa. E sem se contentar apenas com as peladas no bairro do Altiplano, em João Pessoa, os garotos decidiram formar um time apenas para disputar um amistoso contra a Escolinha do Flamengo em João Pessoa. Isto aconteceu em 2011 e foi ali que sua vida começou a mudar.
- A gente não disputava nenhum campeonato. Mas depois de algum tempo começamos a tomar mais gosto pelo futebol e decidimos formar uma equipe. Fomos disputar uma competição na Escolinha do Flamengo. E fui convidado para ficar treinando lá.
Nesta época, muitas vezes, ele não tinha dinheiro para ir treinar. Mesmo assim, Douglas nunca desistiu por conta dos incentivos do pai.
- Algumas vezes o meu pai não tinha o valor da passagem para me dar e eu tinha que ir pedir para a minha avó. E ela me dava. Desde o começo, a minha vida foi muito sofrida e hoje graças a Deus estou trabalhando forte em busca dos meus objetivos para um dia dar uma boa sustentação para eles - revela o jogador, que já atuou como volante e meia antes de se firmar na lateral-esquerda.
Poucos meses depois, Douglas fez uma peneira no Náutico e passou. Foi ali onde tudo começou. Em menos de um ano, ele se firmou como titular do time pernambucano e virou um dos destaques do Náutico no Brasileirão de 2012.
 
 
"Fiz uma peneira no Náutico e passei. Foi ali onde tudo começou" - Douglas Santos
- Consegui subir para o profissional do Náutico ainda em 2011. Em 2012, joguei o Campeonato Pernambucano. No mesmo ano disputei o Brasileirão e surgiu a oportunidade de me firmar no time titular - emendou.
Para alcançar todas essas conquistas, o maior protagonista é o pai de Douglas - seu Marcos. E o jogador garante que será eternamente agradecido a toda a família pelas conquistas na carreira até agora.
- Agradeço muito aos meus familiares. Eles me deram o suporte que eu precisava para tentar ser jogador. Vejo por aí que muitos pais não deixam os seus filhos se mudarem para outra cidade, como foi o meu caso, justamente para não viver em outro mundo sozinho. Mas ainda bem que eu fui feliz e alcancei o meu objetivo.
Tanto o atleta do Náutico, quanto o pai dele, não acreditaram na convocação. Seu Marcos estava fazendo alguns serviços dentro de casa e ouviu o nome do filho ser anunciado pelo narrador Galvão Bueno, da TV Globo, durante a transmissão da partida entre PSG e Barcelona, pela Liga dos Campeões da Europa.
- Meu pai me contou que estava ajeitando uma grade na minha casa e escutou Galvão falando o meu nome, e que eu tinha sido convocado para a seleção brasileira. Ele estava gravando o jogo e teve que voltar a fita para escutar de novo a convocação. Só assim ele passou a acreditar no que estava ouvindo e pôde conferir que era verdade mesmo. Nem ele nem eu imaginávamos que isso poderia acontecer. Isso foi uma coisa única na minha vida. Um sonho que todo garoto quer realizar. Estou muito emocionado.
A vida do jogador, contudo, exige alguns sacrificios. Ele vive longe da família e com a rotina agitada nem sempre consegue visitar o pai, a mãe, e o resto da família.
- Sempre que eu posso tento ver minha família. Mas é muito raro. Às vezes tenho dois dias de folga, e como Recife fica perto de João Pessoa aproveito para encontrar todo mundo. Bate aquela saudade.
Douglas tem o apoio de toda a família, que durante muitos anos se desdobrou para dar a ele as condições ideais para jogar futebol. O avô Gutemberg Justino relembra deste período com emoção e comemora agora os louros alcançados.
- É um momento maravilhoso na vida dele. Espero e torço que ele melhore cada vez mais. Jogar na Seleção foi algo que ele sempre buscou e agora vai poder viver este momento.
Sempre que eu posso tento ver minha família. Mas é muito raro. Às vezes tenho dois dias de folga, e como Recife fica perto de João Pessoa aproveito para encontrar todo mundo. Bate aquela saudade.
 




 
Sonho de jogar na Europa
 
Mesmo atuando pelo Náutico, e agora convocado para a Seleção Brasileira, o garoto não escondeu a vontade de um dia jogar no futebol europeu e vestir a camisa dos dois maiores times da Espanha.
- Acho que todos têm o sonho de vestir a camisa do Barcelona ou do Real Madrid. E o meu não é diferente. Mas também já pensei em jogar em um time como o São Paulo, Grêmio ou Flamengo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Campeonato Paraibano_Quinta Rodada


Bem na fita
AUTO ESPORTE VENCE TAMBÉM O CAMPEÃO DO NORDESTE

Auto Esporte não tomou conhecimento do campeão do Nordeste e mostrou que no Estadual é diferente
O Auto Esporte recebeu o campeão do Nordeste na tarde deste domingo (31), no estádio da Graça, em João Pessoa, e não se fez de rogado: venceu o Campinense, melhor equipe da região, por 1 a 0, e reassumiu a liderança isolada do estadual com doze pontos ganhos. De quebra, deixou o rival com a obrigação de vencer o seu próximo jogo, que é contra o Botafogo, em Campina Grande, para não se complicar no seu objetivo de conseguir uma das duas vagas para a terceira fase da competição.

Desde o início do jogo, o Auto Esporte esteve melhor na partida. Mesmo com o meio campo congestionado por Oliveira Canindé, que colocou um esquema com cinco meias, o alvirrubro tocava melhor a bola e criava melhor. E foi na primeira chance do jogo que o time definiu a partida. Após uma falta batida, a bola sobrou para Romarinho, que em posição duvidosa, colocou no fundo das redes de Pantera, abrindo e fechando o placar.

Mesmo vencendo o jogo, o Auto permaneceu melhor na primeira etapa, enquanto o Campinense era neutralizado facilmente. A defensiva raposeira se complicava bastante e perdia as dividias para o ataque automobilista. Ainda na primeira etapa, em uma rápida confusão, o árbitro Éder Caxias resolveu expulsar Jeferson Maranhense e Fernando Sá.

Na segunda etapa, o Campinense resolveu acordar e foi para cima do Auto buscar a virada. Criou mais e acuou o adversário. Mas a tarde era mesmo de Alan, o goleiro automobilista, que parou o ataque raposeiro. Tentando bolas alçadas na área, a equipe visitante quase marcou. A primeira foi com Roberto Dias, que cabeceou na trave. Depois, foi Selmir que perdeu um gol, após ter finalizado forte e Alan ter feito um milagre.

Mas foi com o gol no começo da partida, que o embate se resolveu. Com essa vitória, o Auto Esporte reassume a liderança da segunda fase do Campeonato Paraibano com 12 pontos. Já o Campinense segue com seis pontos e em quinto lugar na tabela de classificação. Na próxima rodada, o Auto Esporte encara o Nacional de Patos, no domingo (17), na Graça. Antes, nesta quarta-feira, o Campinense joga contra o Botafogo-PB, no Amigão, em partida isolada, válida pela terceira rodada do Estadual. Se perder, se complica e pode não conquistar a vaga para a terceira fase do estadual.

 
BOTAFOGO JOGA BEM, MAS PERDE PARA O NACIONAL

Nacional e Botafogo-PB se enfrentaram na tarde desse domingo (31), no estádio José Cavalcanti, na cidade de Patos. A partida teve início às 17h e terminou com o placar de 1 a 0, favorável aos donos da casa.

O Botafogo-PB buscava engatar uma sequência de vitórias, já que vinha de um resultado favorável contra o Auto Esporte, no Botauto do domingo (24), por 2 a 0. Já o Nacional vinha de derrota por 3 a 0 para o Campinense, no meio da semana e precisava vencer, para continuar sonhando em chegar perto dos líderes da competição.

No segundo tempo, saiu o único gol da partida. Em um bom contra-ataque, Dinda leva a melhor na investida contra Thuram e chuta sem chances para Genivaldo, deixando os donos da casa à frente no jogo.

Com a vitória, o Nacional foi à 6 pontos e deixou a lanterna da competição, passando-a exatamente para o Botafogo-PB, que segue com 4 pontos ganhos nesse segundo turno, embora já esteja com vaga assegurada na próxima fase do campeonato paraibano.
 
OTROS RESULTADOS
Treze 2 x 0 Sousa
Atlético 2 x 1 CSP